Países Baixos e Croácia dão o pontapé de saída na quarta-feira, em Roterdão, às 19h45 (hora de Lisboa), enquanto Espanha e Itália reeditam na quinta-feira o embate das meias-finais de 2021, em Enschede, também às 19h45. No domingo disputa-se a final (19h45) e o jogo de atribuição do terceiro e quarto lugares (14h00).
Dos quatro finalistas da competição de 2023, apenas os croatas fazem a estreia absoluta na fase decisiva, uma vez que os neerlandeses foram derrotados pela equipa das 'quinas' na final da edição inaugural, em 2019, e espanhóis e italianos estiveram presentes na seguinte.
Dois golos de Ferran Torres permitiram à Espanha vencer por 2-1 uma seleção italiana que se tinha sagrado campeã europeia três meses antes, apenas para ser derrotada na final pelo mesmo resultado pela França, que não está presente para defender o troféu.
Os Países Baixos têm a vantagem de jogar em casa, tal como aconteceu com Portugal há quatro anos, quando conquistou o título, ao vencer por 1-0 os neerlandeses na final, disputada no Estádio do Dragão, graças a um golo marcado por Gonçalo Guedes, depois de ter batido a Suíça por 3-1, também no Porto, com um hat-trick de Cristiano Ronaldo.
Os neerlandeses voltam a dispor de nova possibilidade de vencerem a prova, agora sob o comando de Ronald Koeman, antigo técnico do Benfica e um dos nomes mais sonantes do futebol no país, que tem apenas dois jogos como selecionador: derrota pesada na estreia ante a França (4-0) e triunfo sobre Gibraltar (3-0).
A Croácia mantém-se fiel a Zlatko Dalic, o treinador que atingiu a histórica final no Mundial de 2018 (perdida para a França) e alcançou o terceiro lugar no recente Mundial de 2022, e o selecionador croata mantém-se fiel a Luka Modric, melhor futebolista mundial em 2018 e que, aos 37 anos, continua a 'mexer os cordelinhos' no meio campo da sua seleção.
Os Países Baixos, vice-campeões mundiais em 1974, 1978 e 2010 e campeões europeus em 1988, terminaram no primeiro lugar do Grupo 4 da Liga A, à frente da Bélgica, Polónia e País de Gales, ao passo que a Croácia, ainda sem qualquer grande título internacional, ganhou a 'poule' 1, superando Dinamarca, França e Áustria.
Tal como os Países Baixos, a Espanha tem igualmente uma segunda oportunidade de erguer o troféu e, à semelhança dos anfitriões, conta com um novo selecionador, Luis de la Fuente -- também com dois jogos disputados, um vencido e outro perdido -, mas, talvez, um leque de jogadores mais homogéneo.
Os espanhóis, ainda sob o comando de Luis Enrique, foram os responsáveis pelo afastamento de Portugal da fase final, ao ganharem o Grupo 2 da Liga A, com mais um ponto do que a equipa lusa, graças ao triunfo por 1-0 no último jogo, em Braga, com um golo marcado por Álvaro Morata aos 88 minutos.
A Espanha terá pela frente a Itália, liderada desde 2018 por Roberto Mancini, que perdeu o confronto na edição anterior da Liga das Nações, na qual os transalpinos foram o país organizador, mas tiveram de contentar-se como a terceira posição, conseguida com uma vitória por 2-1 sobre a Bélgica.
Os italianos, campeões do mundo em 1934, 1938, 1982 e 2006 e da Europa em 1968 e 2020, venceram o difícil Grupo 3 da fase regular, à frente de Hungria, Alemanha e Inglaterra, enquanto a Espanha, campeã mundial em 2010 e europeia em 1964, 2008 e 2012, impôs-se, além de Portugal, à Suíça e à República Checa.
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