![Benfica vence no Mónaco pela margem mínima e ganha vantagem no playoff](/assets/img/blank.png)
O Benfica foi a França vencer o Mónaco por 0-1, em jogo da primeira-mão do 'playoff' de acesso aos oitavos de final da Liga dos Campeões. Vangelis Pavlidis marcou o único golo do jogo no arranque da segunda parte, e que deixa as águias em vantagem para o encontro da segunda-mão, no Estádio da Luz.
Depois de uma primeira parte muito dividida e nem sempre bem jogada, as águias entraram muito bem na segunda parte, adiantando-se no marcador e vendo o adversário ficar reduzido a dez unidades. Os comandados de Bruno Lage souberam controlar o jogo a partir daí, desperdiçando muitas e boas oportunidades para levar uma vantagem mais expressiva para a segunda-mão.
Arranque quente, arrefecimento gradual
Para este encontro, Bruno Lage foi forçado a duas alterações no onze inicial, em comparação com o jogo diante do Moreirense. As graves lesões de Bah e Manu Silva, levaram o técnico encarnado a lançar António Silva, levando Tomás Araújo para a direita, e Florentino Luís.
Do lado monegasco, Adi Hutter fez quatro mudanças relativamente à equipa que arrancou o desafio diante do PSG. Mawissa, Caio Henrique, Magassa e Minamino foram substituídos por Al Musrati, Golovin, Salisu e Diatta.
A equipa da casa entrou com mais iniciativa ofensiva, contudo, o primeiro lance de perigo pertenceu ao Benfica, com o remate de Carreras a passar muito perto do poste esquerdo. O Mónaco respondeu pouco depois através de uma boa combinação que terminou com o remate cruzado de Akliouche que obrigou Trubin a voar.
O jogo estava dividido com nenhuma das equipas a ter clara supremacia; águias e monegascos pressionavam muito as defesas adversárias, não permitindo grandes espaços. A isso junta-se uma série de passes errados e muito pouca inspiração na altura de construir, e tínhamos um jogo muito morno e praticamente 'sem balizas'.
Para contrariar esta ideia, as duas equipas não terminaram a primeira parte sem por à prova os guarda-redes adversários. Primeiro foi Golovin a atirar forte, mas à figura de Trubin, e logo a seguir Carreras teve o golo nos pés, mas o remate acabou nas mãos de Majecki.
Classe grega e um festival de desperdício
A segunda parte começou praticamente com o golo do Benfica. Apenas três minutos e Pavlidis é lançado por Tomás Araújo e, já de ângulo apertado, picou a bola sobre Majecki para um belo golo. A juntar à vantagem no marcador, os encarnados passaram também a ter vantagem numérica, já que Al-Musrati viu o segundo amarelo, por pedir cartão a Carreras.
Com mais um em campo, e apesar do ajuste tático dos monegascos, as águias foram acumulando lances de perigo; Pavlidis, por duas vezes em poucos minutos, esteve perto do golo, mas Kehrer primeiro e Majecki depois, negaram o segundo do grego.
Ao contrário do que sucedeu no jogo da fase regular, os encarnados souberam controlar o jogo e gerir da melhor forma a superioridade numérica, não deixando os monegascos chegarem perto da área de Trubin. O avançar do relógio trouxe mais mexidas nas duas equipas. Bruno Lage tirou o amarelado Florentino e o lesionado Tomás Araújo, lançando Leandro Barreiro e Di María; pouco depois foram Belotti e Amdouni a renderem Schjelderup e Pavlidis.
O Benfica continuava a controlar e a procurar o golo, colecionando uma série de boas oportunidades para fazer o segundo golo, contudo, havia sempre um pormenor que ficava a faltar na hora de definir.
Os encarnados vencem e levam vantagem para a segunda-mão na Luz, contudo, a equipa portuguesa poderia estar nesta altura com uma margem muito mais confortável na eliminatória.
Comentários