O Chelsea de José Mourinho venceu por 2-0 o PSG e está nas meias-finais da Liga dos Campeões. Schurrle sonhou (32') e Demba Ba tornou-o bem real (87').
A tarefa era complicada, muito complicada, tendo em conta aquilo que os blues traziam do jogo da primeira mão com o PSG: uma desvantagem de 3-1.
A pensar numa reviravolta, o treinador português tinha feito algumas poupanças. Hazard era um dos trunfos na manga de Mourinho, mas depressa o gastou visto que o belga se lesionou logo aos 18 minutos e teve de ser substituído.
A máxima “há males que vêm por bem” talvez se aplique neste caso. O Chelsea perdia uma das estrelas da sua constelação, mas via o recém-entrado Schurrle ser o autor do primeiro golo do jogo aos 32 minutos.
A verdade é que os “blues” já faziam por merecê-lo pois rondavam com perigo a área do PSG e só o guarda-redes Sirigu tinha conseguido manter a calma, e o nulo até então.
Com o Chelsea a precisar de apenas um golo para passar para a frente da eliminatória, eis que chegou o intervalo através do apito do árbitro português Pedro Proença.
Na segunda parte, a formação inglesa continuou por cima do jogo, e voltou a ser Schurrle a cintilar. O alemão de 23 anos rematou à barra (52') e depois proporcionou uma grande defesa (67') ao guardião Sirigu.
O PSG respondia de quando em vez, e Cavani teve nos pés a oportunidade de acabar com a eliminatória mas, sozinho, rematou por cima (76').
Entrou Demba Ba e entrou Fernando Torres no Chelsea. Estavam todos lá na área. Estavamos perante o futebol total. E a estratégia posta em prática ou mais até o coração dos jogadores fez com que fossem recompensados.
Aos 87 minutos, Demba Ba, na pequena área, fez explodir o Estádio Stamford Bridge colocando a bola onde muitos já não acreditavam que entrasse.
Até o treinador José Mourinho rejubilou. Fez uma correria até à bandeirola de canto onde os jogadores festejavam. E não era para menos.
É de recordar que, com este feito, José Mourinho apura uma equipa, pela quinta vez consecutiva, para as meias-finais da Liga dos Campões. Fê-lo em 2009/10 com o Inter de Milão, nos três anos seguintes com o Real Madrid, e agora com o Chelsea.
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