Sérgio Conceição disse hoje ver demasiadas divisões no AC Milan, que são prejudiciais para o clube, na antevisão do jogo com o Girona, da sétima e penúltima jornada da fase de liga da Liga dos campeões de futebol.

“Para este jogo, temos 12/13 jogadores, três guarda-redes e três miúdos da formação [Camarda, Zeroli e Bartesaghi]. Isto é aquilo que somos neste momento e os adeptos, que são a alma do clube, devem apoiar-nos. Têm de ser o 12.º jogador… bem, até o primeiro”, declarou o técnico português.

Sérgio Conceição falava na conferência de imprensa de antevisão da receção ao Girona, agendada para as 20:00 de quarta-feira, e para a qual os milaneses partem na 12.ª posição, em lugar de play-off, com 12 pontos somados, enquanto os espanhóis estão em situação muito complicada, com três.

“Farei tudo o que puder, assim como os meus jogadores, mas também necessitamos do apoio dos adeptos. Ganhamos todos juntos, empatamos todos juntos e perdemos todos juntos. Vejo demasiadas divisões e isso só prejudica o AC Milan”, reforçou.

O treinador português comentou a dualidade da sua equipa, incapaz de ser regular na Liga italiana – perdeu com a Juventus no sábado -, mas consistente na ‘Champions’, com quatro triunfos consecutivos.

“No futebol, também há adversários e cada jogo tem a sua história. No final, o que conta é o resultado: a primeira parte contra a ‘Juve’ foi positiva, mas na segunda faltou-nos alguma coisa. Os jogadores sabem-no e esse é o ponto de partida”, defendeu.

Vencedor da Supertaça de Itália, logo na estreia no banco ‘rossoneri’, o mais titulado técnico da história do FC Porto (11) reiterou hoje que o seu objetivo é inculcar uma mentalidade vencedora que mude a dinâmica da equipa na segunda parte da temporada.

“Esta semana, apesar do pouco tempo que tivemos para preparar este jogo, os rapazes estiveram concentrados. Tenho de encontrar a mentalidade certa para eles, mas estão a demonstrar-me que têm a predisposição necessária para levar a cabo a transformação que precisamos”, afirmou.

Conceição recordou que “as camisolas não jogam sozinhas” e que os jogadores têm que fazer aquilo que a equipa técnica pede.