Um “hat-trick” na receção ao FC Copenhaga permitirá quarta-feira a Cristiano Ronaldo igualar o “rei” Eusébio como melhor marcador português nas taças europeias de futebol, com 57 golos.
Depois de se ter estreado em 2013/2014 a “triplicar”, no reduto do Galatasaray (6-1), o “7” do Real Madrid passou a somar 54 tentos europeus, todos na Liga dos Campeões, em 99 jogos, 97 dos quais na prova rainha.
No Estádio Santiago Bernabéu, onde festejará o seu 100.º embate nas provas do “velho continente”, Cristiano Ronaldo tem, assim, uma boa oportunidade de igualar Eusébio, que apontou 57 golos, em apenas 75 encontros, entre Taça dos Campeões, Taça das Taças e Taça das Cidades com Feiras.
Os dois jogadores lusos ocupam os últimos lugares do “top 10” da história das competições europeias, que é liderado pelo espanhol Raul Gonzalez, autor de 76 golos, 67 pelo Real Madrid e nove ao serviço do Schalke 04.
Entre os futebolistas que estão a participar na edição 2013/2014 das taças europeias, Cristiano Ronaldo é o segundo colocado, apenas atrás do argentino Lionel Messi, que já soma 63 tentos, em 83 jogos disputados.
O “10” do FC Barcelona é o quinto da geral, a quatro golos do ucraniano Andrei Shevchenko (quarto, com 67), seis do alemão Gerd Müller (terceiro, com 69), sete do italiano Filippo Inzaghi (segundo, com 70) e 13 de Raul.
Entre Messi e Ronaldo, e além de Eusébio, seguem o holandês Ruud van Nistelrooy (sexto, com 62 golos) e o francês Thierry Henry e o sueco Henrik Larsson, que seguem ex-equo no sétimo posto, com 59.
Cristiano Ronaldo estreou-se nas taças europeias em 2002/2003, ainda quando jogava no Sporting, mas apenas marcou o seu primeiro golo ao 17.º jogo, em 2005/2006, a sua terceira temporada ao serviço do Manchester United.
A 09 de agosto de 2005, perante 51.701 espetadores, em Old Trafford, o jogador luso apontou o 3-0 final face aos húngaros do Debreceni, aos 63 minutos, na primeira mão da terceira pré-eliminatória da “Champions”.
Apenas voltou a marcar na época seguinte, na segunda mão dos quartos de final, ao “bisar” (44 e 49 minutos) face à AS Roma, goleada por 7-1 em Inglaterra. Ainda voltaria a marcar nas “meias”, face ao AC Milan.
Em 2007/2008, marcou o seu primeiro golo na fase de grupos e logo face ao Sporting, em Alvalade, onde o Manchester United venceu por 1-0, a 19 de setembro.
Não festejou e pediu desculpas aos adeptos “leoninos”, mas, volvidos dois meses e oito dias, voltou a fazer uma “maldade” ao clube, ao marcar novamente o golo da vitória, agora por 2-1, de livre direto, ao minuto 90.
Acabaria a época como o melhor marcador da “Champions”, com oito golos, o último, de cabeça, em Moscovo, na final com o Chelsea, que só foi resolvida na “lotaria” – o português falhou, mas foi salvo por uma escorregadela de John Terry e conquistou o título europeu.
Em 2008/2009, ainda voltaria à final da “Champions”, mas, desta vez, perdeu com os espanhóis do FC Barcelona, por 2-0, depois de uma campanha em que o internacional luso apontou apenas quatro golos, em 12 jogos.
Na primeira época pelo Real Madrid, conseguiu, pela única vez na Europa, uma média superior a um golo por jogo (sete, em seis), incluindo três “bis”, para se ficar pelos seis golos em 12 jogos na temporada 2010/2011.
Em 2011/2012, bateu o seu recorde de golos numa época, com 10 (em 10 jogos), incluindo quatro “bis”, e, na época passada, melhor o registo, com 12 tentos em 12 jogos, somando o segundo cetro de melhor marcador, depois de quatro consecutivos de Messi.
A 03 de outubro de 2012, em Amesterdão, logrou o seu primeiro “hat-trick” europeu, face ao Ajax (4-1), feito que repetiu no seu primeiro jogo de 2013/2014, em Istambul, no 6-1 ao Galatasaray. Segue-se o FC Copenhaga e o jogo 100.
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