Com a derrota frente ao Zenit por 1-0 esta quarta-feira, e a vitória do Mónaco sobre o Bayer Leverkusen pelo mesmo resultado, o Benfica ficou, desde já, eliminado das competições europeias.
A última vez que isto tinha acontecido tão prematuramente foi na época 2008/09, quando a equipa treinada por Quique Flores terminou o Grupo da B da Liga Europa no último lugar.
Léo era jogador do Benfica nessa altura e em declarações ao SAPO Desporto deixa um conselho ao clube encarnado.
“Eu vivi isso no Benfica. Agora não dá para os jogadores ficarem a lamentar-se porque o futebol não permite isso. É tempo de analisar o que correu mal para que não se repita. O Benfica é muito grande e vai saber assimilar isso”, declarou.
Quanto aos jogadores que estão envolvidos neste eliminação, o antigo defesa esquerdo recorda que estes têm sempre de ter motivação porque estão “num clube grande e que é conhecido mundialmente”.
“O atleta tem de pensar assim: 'Estou num clube grande, que está acostumado a conquistar títulos, é um momento difícil mas que vai passar'.”, declarou.
Uma eliminação destas não tem apenas consequências desportivas, o brasileiro não esconde que isto poderá refletir-se no mercado de transferências de janeiro.
“Financeiramente esta eliminação é muito ruim para o clube e para a sua imagem. E pode ter consequências no mercado de transferências de janeiro. Há atletas que vão querer sair, mas também chegarão outros reforços. Isto faz parte do futebol”, sublinhou o defesa que jogou quatro épocas na Luz (2005/2009).
Léo, 39 anos, acabou a carreira no Santos no início de 2014 e hoje encontra-se a estudar Gestão e Marketing para poder continuar a trabalhar no mundo do futebol como dirigente.
“Estou a estudar, a tirar um curso de Gestão e Marketing para me preparar para futuramente poder assumir um cargo no futebol”, confessou.
As eleições do seu Santos decorrem no próximo dia 6 de dezembro, e o antigo jogador surge como apoiante de Modesto Roma Júnior, um dos cinco candidatos à presidência do clube.
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