A UEFA deverá tomar, nos próximos dias, uma decisão sobre a final da Liga dos Campeões de 2022, agendado para São Petersburgo, Rússia. O organismo que rege o futebol europeu está a ser pressionada para retirar à final da Liga Milionária, agendada para 28 de maio, no estádio do Zenit.
"Parece-me inaceitável que os grandes torneios de futebol, como a final da Champions, ou qualquer outro, possam ser realizados na Rússia depois da invasão de um país soberano", disse Boris Johnson, primeiro-ministro britânico.
A posição de Boris Johnson é "apoiada por grandes potências continentais", com "França, Alemanha e Itália a favor de uma retirada da final da Champions a São Petersburgo como parte das sanções a aplicar pela União Europeia", escreve o jornal espanhol 'As.
A mesma fonte adianta que Inglaterra e Alemanha são países mais bem colocados para receber a final da Liga dos Campeões.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciou hoje o início de uma operação militar no leste da Ucrânia, alegando que se destina a proteger civis de etnia russa nas repúblicas separatistas de Donetsk e Lugansk.
Num discurso televisivo, Putin disse que decidiu lançar a operação militar em resposta a ameaças de “genocídio” no leste da Ucrânia vindas das autoridades de Kiev, defendendo que a responsabilidade por um eventual derramamento de sangue é do “regime” ucraniano.
Na sequência desta intervenção militar, os líderes do Conselho e da Comissão Europeia, respetivamente, Charles Michel e Ursula Von der Leyen, advertiram o Kremlin que o regime de Moscovo será “responsabilizado” pelos seus atos.
Os líderes da UE devem encontrar-se hoje numa cimeira em Bruxelas às 20:00 (19:00 em Lisboa), já depois de Moscovo ter sido avisado sobre o endurecimento das sanções europeias caso a Rússia atacasse a Ucrânia.
"Vamos pedir contas ao Kremlin", escreveram o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, e a presidente da Comissão Europeia, Úrsula von der Leyen, numa publicação conjunta na rede social Twitter.
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