Contrariamente ao Sevilha, o Benfica não começou na Liga Europa, tendo iniciado esta época na Liga dos Campeões. Ao adeus precoce da ‘liga milionária’, os encarnados responderam com um “olá” entusiástico a esta competição, onde têm superado adversários de gabarito com distinção e sem uma única derrota.
O percurso do Benfica iniciou-se frente ao PAOK Salónica, nos 16 avos de final. Os jogos na Grécia sempre foram tradicionalmente difíceis, mas tudo ficou bem encaminhado com uma vitória por 0-1 em Salónica. A confirmação da passagem à ronda seguinte foi dada com convicção na segunda partida: 3-0.
A seguir surgiu o primeiro ‘peso-pesado’ no caminho do Benfica: o Tottenham. A equipa londrina, inicialmente orientada por André Villas-Boas, mas que já estava entregue a Tim Sherwood nesta fase, escorregou com estrondo em White Hart Lane, vendo o Benfica festejar um saboroso 3-1, com destaque para o ‘bis’ de Luisão. Na segunda mão, os encarnados facilitaram um pouco e chegaram a correr riscos desnecessários quando os ‘spurs’ alcançaram o 2-1, mas Lima retificou perto do fim, sentenciando o jogo com um empate a dois golos.
Os quartos de final colocaram os holandeses do AZ Alkmaar na rota encarnada, naquele que era o adversário teoricamente mais acessível dos oito finalistas. Novo triunfo fora de portas, com Salvio a regressar ao seu melhor nível com um golo decisivo, e um ‘bis’ de Rodrigo no segundo embate a consumar o objetivo.
De um adversário acessível ao maior tubarão foi um passo. As meias-finais trouxeram a poderosa Juventus a Lisboa, com o sonho de ir festejar no seu estádio a final e consequente vitória na Liga Europa. Porém, os italianos saíram vergados por um 2-1 que chegou para ser heroicamente defendido em Turim, numa partida onde os encarnados, sob um dilúvio incessante na segunda parte, terminaram a sofrer com nove elementos em campo. O nulo final soube a vitória, marcando o regresso do Benfica à final, um ano depois de perder com o Chelsea em Amesterdão.
O clube da Luz soma assim seis vitórias, dois empates e zero derrotas em oito jogos nesta edição da Liga Europa, sonhando com a derradeira vitória na partida de dia 14 para a conquista inédita de uma prova que falhou em 1983 e 2013. À terceira será de vez?
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