Nove anos depois da final europeia perdida pelo Benfica frente ao Sevilha, Beto continua a ser o guardião de má memória para os encarnados, por ter sido o herói dos espanhóis nas grandes penalidades. Na altura, foi visível que o internacional português ultrapassou a linha da baliza - uma situação irregular e agora reconhecida pelo jogador, mas com uma ressalva:
"Não vou dizer que não dei passos à frente, há imagens... Foi o instinto que tive, dei um ou dois passos, defendi, estão lá os árbitros para avaliar. Vi muitos penáltis defendidos por muitos guarda-redes, inclusivamente do Benfica, em finais da Taça da Liga, com passos à frente", começou por dizer Beto numa conversa durante o podcast "4 Cantos do Mundo".
O guarda-redes ficou diretamente ligado à segunda derrota europeia dos encarnados em 2013/14 e agora recorda um momento menos simpático de que foi alvo:
"Uma coisa é as pessoas ficarem frustradas, tristes, desiludidas, porque o Benfica tinha acabado de perder a segunda final europeia seguida, na época anterior tinha perdido com o Chelsea. Entendo, do fundo do coração, a frustração, mas daí a ameaçarem-me de morte, à minha mãe, aos meus filhos... Isso já vai muito para além do futebol", reforçou.
Beto, agora com 40 anos, encontra-se sem clube depois de uma última experiência na Finlândia ao serviço do HIFK Helsinki.
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