O diretor de comunicação do FC Porto, Rui Cerqueira, negou esta sexta-feira que os adeptos do clube português tenham proferido quaisquer insultos racistas durante o jogo com o Manchester City. O dirigente portista argumentou ainda que os cânticos de incentivo a Hulk podem ter sido mal interpretados pelos jogadores ingleses.
«O que podemos dizer é que não se passou nada de anormal e ninguém reparou em nada estranho, nem os delegados da UEFA que falaram connosco durante o jogo», afirmou Rui Cerqueira à Reuters.
A imprensa inglesa revelou esta sexta-feira que o Manchester City apresentou queixa à UEFA, alegando que Balotelli e Yaya Toure teriam sido alvo de insultados racistas com «imitações de macacos».
Rui Cerqueira considerou que «Hulk, Hulk, Hulk…», ou mesmo «Kun, Kun, Kun…» (em referência a Kun Agüero, avançado do City), «podem ser facilmente confundidos com cânticos racistas».
O diretor de comunicação acrescentou ainda que no FC Porto há jogadores de várias nacionalidades, e que não faz sentido falar de racismo no Dragão.
«Temos o orgulho de ter uma equipa com jogadores de várias nacionalidades e culturas, que obtiveram muitos títulos com base no respeito. Nunca um jogador do FC Porto sentiu qualquer indício de racismo», finalizou.
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