O SC Braga venceu, esta quinta-feira, o Hoffenheim na Alemanha por 1-2. A equipa de Abel Ferreira esteve a perder, mas conseguiu dar a volta ao marcador.
Antes do início da partida com o SC Braga, Abel Ferreira justificava as entradas de João Carlos Teixeira e Dyego Sousa.
"O Dyego Sousa é um jogador que nos dá força no ataque, altura e é um jogador que segura bem a bola de costas. O João Carlos Teixeira traz irreverência à equipa e também aproveita bem o espaço entrelinhas".
As apostas foram plenamente justificadas já que foram estes dois jogadores que apontaram os golos do triunfo da equipa portuguesa na Alemanha.
Abel Ferreira mudou seis jogadores, em relação à última partida da equipa, para a estreia na fase de grupos da Liga Europa frente aos alemães do Hoffenheim. Fez entrar Sequeira, Esgaio, Vukcevic, Raúl Silva, João Carlos Teixeira e Dyego Sousa e saíram Bruno Viana, Jefferson, Xadas, Fransérgio, Ricardo Horta e Fábio Martins.
Um dos atuais líderes da Bundesliga entrou 'mandão' no jogo e enviou a primeira a bola ao ferro ainda antes da meia hora, nas duas que iria fazer embater no metal da baliza à guarda de Matheus durante o encontro. Os alemães entraram serenos, com uma circulação rápida. Karedabek deu o primeiro aviso com um remate ao travessão. Um minuto volvido (24), os alemães chegaram com naturalidade ao golo.
Karerabek levou a melhor sobre Sequeira, cruzou para Sandro Wagner fazer de cabeça o primeiro da partida. Vendo-se em vantagem, os donos de casa sentiam-se donos e senhores do jogo e sobretudo confiantes na sua capacidade de manter e até dilatar a vantagem.
A avalanche alemã ia-se traduzindo em calafrios para o guardião Matheus. Aos 38 minutos, foi o guarda-redes brasileiro que evitou novo tento. Depois de uma falha de Raul Silva, Schulz teve boa oportunidade para dilatar a vantagem, mas valeu o dono da baliza bracarense a negar o golo.
Seguros da sua vantagem, os alemães evidenciaram desleixo e até alguma sobranceria. A ideia de que a equipa portuguesa lhes poderia causar sobressaltos era uma realidade distante. O golo do empate ao intervalo, feriu 'mortalmente' os alemães e foi o melhor que podia ter acontecido ao SC Braga. Após uma bela jogada de entendimento do conjunto bracarense, Ricardo Esgaio cruzou de forma perfeita para o golo de cabeça de João Carlos Teixeira. Foi com 1-1 no marcador que as duas equipas foram para o descanso.
No segundo tempo, motivado pelo golo ao intervalo, foi o conjunto de Abel Ferreira que entrou por cima. Depois de Baulmann ter negado o golo a Paulinho (minuto 49), Dyego Sousa conseguiu dar a volta ao texto ao minuto 50. Depois de um trabalho coletivo construído a regra e esquadro, Ricardo Esgaio, naquela que foi a sua segunda assistência, cruzou para Dyego Sousa que desviou certeiro para dentro da baliza.
A partir daí, Abel Ferreira quis cerrar fileiras, optando pela entrada de um homem para o meio-campo (Fransérgio) e tirando um avançado de campo (Dyego Sousa).
Perturbados pela situação de desvantagem, os alemães foram à procura do empate e dispuseram mesmo de uma bola na trave ao cair do pano, depois de um desvio de Huner (89), a segunda do jogo.
O SC Braga segurou a vantagem e entrou com o pé direito na fase de grupos da Liga Europa.
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