Este artigo tem mais de 10 anos
Mário Coluna morreu esta terça-feira aos 78 anos em Maputo.
Os principais diários de Moçambique destacam esta quarta-feira, nas suas capas, a morte do benfiquista Mário Coluna, ocorrida na terça-feira em Maputo, aos 78 anos, lamentando o desaparecimento de "uma lenda do futebol mundial".
Sob o título "Adeus capitão", que ocupa metade da sua capa, 'O País' dedica no interior quatro páginas à morte do antigo jogador do Benfica e da seleção portuguesa, com dados biográficos e reações de colegas e dirigentes desportivos.
O 'Notícias', o principal diário do país, considera, em artigo na capa, que Mário Coluna foi uma "lenda do futebol mundial" e recorda os passos mais importantes da sua carreira em Portugal e em Moçambique.
A imprensa eletrónica dedica menor destaque à morte de Coluna, com o 'MediaFax' a noticiá-la numa pequena breve, e o 'Canalmoz' a recordar que o jogador foi dos "três grandes moçambicanos" - ele, Eusébio e Matateu - o único que preferiu reencontrar-se com as suas raízes", regressando a Moçambique.
Jogando numa época anterior à das transmissões televisivas em Moçambique, as exibições de Mário Coluna em Portugal passaram ao lado da maioria dos seus compatriotas.
Num prefácio que escreveu para o livro "Finta-Finta", de Paola Rolletta, sobre futebol moçambicano, o escritor João Paulo Borges Coelho, tentou descrever, para quem não viu, o estilo de Mário Coluna: "No 'monstro sagrado', a pausa que engatilhava a estocada fatal de uma equipa toda inteira".
Ainda não foi anunciada a data do funeral de Mário Esteves Coluna, que deverá ter honras de Estado, segundo revelou o presidente da Federação Moçambicana de Futebol, Feizal Sidat.
Comentários