Eduardo – O guarda-redes português foi chamado poucas vezes ao jogo mas esteve sempre seguro. Não efectuou qualquer defesa digna desse nome.
Fábio Coentrão – Foi o jogador em maior evidência na equipa portuguesa. Foi senhorial na defesa e criou vários desequilíbrios no ataque fruto da sua velocidade e capacidade de controlo de bola. Combinou bem ora com Nani, ora com Cristiano Ronaldo. Actuou os 90 minutos e ganha vantagem sobre Duda na luta pela titularidade.
Ricardo Carvalho – Não permitiu veleidades a Dady na primeira parte, nem ao seu substituto Semedo. Esteve sempre à altura dos acontecimentos
Bruno Alves – À semelhança do seu colega da defesa esteve seguro na defesa. Na área contrária cabeceou por duas vezes com perigo mas a pontaria nunca foi a melhor.
Paulo Ferreira – Defensivamente nada se pode apontar ao jogador do Chelsea, mas faltou-lhe sempre, no tempo que esteve em campo, atrevimento no ataque. Comparativamente com o seu colega contrário da defesa esteve mais discreto.
Miguel Veloso – Actuou como médio esquerdo mas esteve alguns furos abaixo daquilo que já lhe vimos fazer ao serviço do Sporting. Destaque para um remate perigoso à baliza de Fock, na recarga, após a cobrança de um livre directo que bateu na barreira. Saiu ao intervalo.
Pedro Mendes – É um jogador que não tem uma forma exuberante de jogar mas se o meio-campo de Portugal foi seguro a ele se deve. Teve ainda dois remates que criaram perigo junto da baliza de Cabo Verde, num deles valeu uma boa intervenção de Fock.
Deco – Esteve algo intermitente no tempo que esteve em campo. Não é um jogador rápido como se sabe mas é sublime nos passes que faz para desmarcar os seus colegas. Neste capítulo alternou entre excelentes passes, caso do calcanhar a desmarcar Nani, e vários passes errados. Ainda não está na forma que o conhecemos.
Nani – À semelhança de Fábio Coentrão, foi dos mais inconformados. Fez uso da sua velocidade e da sua capacidade de drible para criar desequilíbrios ora na direita, ora na esquerda. Teve um bom remate aos 30 minutos que culminou com uma boa intervenção do guarda-redes cabo-verdiano, Fock. Ganha alguns pontos sobre Simão Sabrosa.
Cristiano Ronaldo – Assistiu-se a dois “Ronaldos”, o dos primeiros 45 minutos, que foi algo inconsequente e individualista, não dando o melhor seguimento às jogadas, e o da segunda parte bem mais objectivo, saindo do seus pés a maioria dos remates perigosos efectuados por Portugal. Esteve por várias vezes perto do golo, mas a sua pontaria menos afinada e o guarda-redes de Cabo Verde evitaram que fizesse estragos de montra.
Liedson – Passou de algum modo ao lado do jogo. É verdade que as bolas não chegavam em condições ao “levezinho” mas também quando chegavam ele não conseguia fazer diferença. A excepção foi mesmo um cabeceamento perigoso aos 25 minutos. Saiu ao intervalo.
Hugo Almeida – Entrou para o lugar de Liedson no ataque da selecção e esteve muito mais activo. Sobe segurar a bola e combinar bem para a entrada dos colegas. Volta e meia descaía para a esquerda tendo saído dos seus pés alguns bons cruzamentos.
Ricardo Costa – Entrou para o lugar de Ricardo Carvalho e esteve sempre à altura daquilo que se lhe pedia. É verdade que o ataque de Cabo Verde era quase inexistente, mas quando foi chamado a intervir correspondeu de forma segura.
Raul Meireles – Entrou para o lugar de Miguel Veloso e deu outra dinâmica ao jogo. Esteve mais activo que o seu colega e testou por duas vezes o seu forte pontapé, mas sem sucesso.
Tiago – O azarado da noite. No pouco tempo que esteve em campo, foi ele também um dos responsáveis pela subida de produção de Portugal no segundo tempo. A verdade é que pouco tempo depois, mais precisamente aos 72 minutos, lesionou-se e deixou a equipa reduzida a 10, uma vez que já tinham sido feitas as seis substituições permitidas pela FIFA. Ainda não se sabe a extensão da sua lesão mas pode estar em risco para o Mundial.
Danny – Contrariamente a Deco, Danny emprestou mais velocidade ao jogo. Teve também a sua quota de responsabilidade na subida de rendimento de Portugal. Aparecia em várias zonas do terreno, conseguindo alguns desequilíbrios.
Miguel – Entrou para o lugar de Paulo Ferreira. Foi na sua zona que Cabo Verde criou os poucos lances de perigo na segunda parte. Esteve muito preso de movimentos e foram poucas as vezes que subiu no terreno para apoiar o ataque.
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