Depois de há dois anos ter derrotado na final do Europeu a Alemanha por 1-0, a Espanha repetiu na quarta-feira o resultado diante dos germânicos e o consequente apuramento para uma inédita final de um mundial, onde vai defrontar no domingo a Holanda, que nunca venceu um campeonato, mas já vai na sua terceira final.
“Terminou! Estamos na final da Taça do Mundo. É um dia histórico. Que alegria”, regozijou-se o comentador da estação televisiva Cuatro.
Petardos e cornetas rapidamente tomaram de assalto o centro da capital espanhola, para onde convergiram igualmente carros e pessoas a pé, que se juntaram na Praça de Cibeles, local onde os adeptos do Real Madrid costumam celebrar habitualmente os seus triunfos.
“Sim, sim, sim, este ano sim”, gritavam os cerca de 30 000 adeptos da “Roja”, sobretudo os mais jovens, dando asas à alegria de ver a sua selecção pela primeira vez num jogo decisivo de um mundial.
A Espanha estava coberta de bandeiras nos balcões das casas, nos tetos dos táxis, nos bares, por todo o lado, tendo o jogo, que deixou praticamente desertas as ruas espanholas, feito esquecer por completo o dia de temperaturas elevadíssimas.
Praticamente todas as cidades do país pararam e instalaram ecrãs gigantes para que o jogo fosse visto, com excepção, notada, da capital catalã Barcelona, onde o triunfo foi festejado timidamente, isto apesar de a maioria dos jogadores da selecção evoluírem no “Barça” e do autor do golo da vitória ser o catalão Carles Puyol.
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