São os melhores jogadores do mundo, por isso lideram as suas equipas na procura do título de campeão do mundo na Rússia: Messi, Cristiano Ronaldo, Neymar, Mbappé e Salah nunca foram campeões mundiais, mas carregam a responsabilidade de levantar o troféu mais desejado do futebol.
Messi procura o título que falta
É possível ser o melhor jogador da história sem conquistar o Campeonato do Mundo? O mais fácil para Lionel Messi, capitão da Argentina, seria não fazer esta pergunta.
Com quatro segundos lugares na bagagem (Mundial 2014 e Copas América 2007, 2015 e 2016), a necessidade de levantar o caneco com a seleção é nítida para que os compatriotas o coloquem no mesmo patamar de Diego Maradona. Com 31 anos, o Mundial da Rússia pode ser a última oportunidade de Messi conquistar o mundial.
Quando a seleção esteve perto de ser eliminada na qualificação, Messi carregou a equipa às costas e colocou a Argentina no Mundial. Mas os comandados de Jorge Sampaoli mostraram fragilidades na defesa, colocando em causa a possibilidade desta equipa conquistar o tricampeonato mundial, quebrando uma seca de títulos de 25 anos.
Ronaldo já venceu um Europeu
O craque do Real Madrid já levantou um troféu importante com a sua seleção. Lesionado no início da final do Euro2016 contra a França, CR7 transformou-se numa espécie de segundo treinador no jogo decisivo, empurrando a sua equipa em direção ao primeiro grande título do país.
"Vamos usar a receita do Europeu e lutar até ao final", advertiu o avançado na semana passada. ‘A priori’, Portugal não está com a mesma força dos principais candidatos ao título, mas Ronaldo já mostrou as suas credenciais.
Discreto na meia-final e na final da Liga dos Campeões, CR7 segue com fome de glórias aos 33 anos.
Mbappé faz França sonhar
Kylian Mbappé e Ousmane Dembélé são pura técnica e velocidade. Apesar dos líderes da equipa serem Antoine Griezmann e Paul Pogba, a qualidade extra vem desta geração de ouro liderada pelo jovem jogador do Paris Saint-Germain.
Mbappé, de 19 anos, pode repetir o feito de Thierry Henry em 1998 que ‘explodiu’ pela primeira vez numa competição deste tamanho. Contratado pelo PSG por 180 milhões de euros, o avançado chega em forma à competição e parece imparável. Se não falhar no momento de marcar o golo, pode ser o pior pesadelos para as defesas adversárias.
"Mbappé, tendo em conta a sua idade e o que conseguiu em campo, é algo fabuloso", elogiou Zinedine Zidane.
Salah, a esperança africana
O Mundial de Mohamed Salah mudou de cores durante a final da Liga dos Campeões, quando o craque acabou lesionado depois de disputa de bola com Sergio Ramos.
Ainda assim, a presença do avançado do Liverpool aumenta as esperanças de avançar na competição. Os egípcios nunca passaram da fase de grupos e não disputam a competição desde 1990.
Desde a final perdida para o Real Madrid, o jogador tenta recuperar o mais rapidamente possível para disputar a partida de estreia contra o Uruguai, na sexta-feira. Salah foi um dos principais jogadores da temporada europeia, sendo o melhor marcador da Premier League.
Neymar procura vingar-se de 2014
O Brasil tem a missão de apagar o pesadelo da derrota por 7-1 contra a Alemanha, em casa, na meia-final do último Mundial. Neymar não participou neste jogo, depois de se lesionar nos quartos de final.
O camisola 10, plenamente recuperado da lesão no pé direito que o afastou dos campos por três meses, voltou aos relvados com dois golaços nos últimos particulares do Brasil.
"Eu não sei qual é o limite dele, a capacidade técnica e criativa do Neymar é impressionante. É letal no último terço, mas ainda vai ter oscilações no seu nível de jogo durante mais algum tempo”, analisou o técnico Tite após a partida contra a Áustria.
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