"Espero um mundial de futebol descontraído, festivo, seguro e agradável, a que espero ir", disse Goldin à agência Lusa, quando questionado sobre a possibilidade de consequências para a segurança da iniciativa do recente assassínio do líder da extrema direita Eugene Terreblanche.
Firme partidário do "apartheid", Terreblanche foi morto em 03 de Abril na sua exploração agrícola por dois trabalhadores, segundo a polícia.
Para Goldin, trata-se de um "acontecimento terrível", mas "a rapidez" com que os presumíveis criminosos foram apanhados "mostra a eficácia do sistema de justiça criminal".
"Os apoiantes de Terreblanche ficaram zangados e perturbados o que é compreensível, mas não penso que signifique nada maior", disse ainda, insistindo não ver "qualquer relação com um risco sistémico na África do Sul".
Antigo vice-presidente do Banco Mundial e director do Banco de Desenvolvimento da África Austral, Ian Goldin, de 55 anos, falava no final de uma conferência sobre biodiversidade, que deu hoje em Lisboa.
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