O selecionador inglês, Gareth Southgate, disse hoje que o jogo da Inglaterra com a Croácia, na quarta-feira, para as meias-finais do Mundial2018 de futebol, é “uma grande oportunidade” para os seus jogadores.
Em conferência de imprensa no estádio Luzhniki, onde as duas equipas se vão defrontar na quarta-feira, pelas 19:00 (horas de Lisboa), Southgate pediu aos seus atletas que joguem “como têm feito até agora” e que continuem “a desfrutar do caminho”, mas não podem deixar de “aproveitar esta oportunidade histórica” de chegar a nova final de um Mundial, depois da vitória em 1966, a jogar em casa.
Sem nenhum jogador lesionado, o selecionador vai poder contar com todos para novo jogo no torneio, onde tem, reforçou, “uma das equipas mais jovens e inexperientes”, o que dá, por outro lado, “uma fome evidente” aos 23 escolhidos.
“Estamos orgulhosos do nosso estilo, da forma como temos competido sob pressão, e de como temos superado os momentos difíceis”, afirmou.
Pela frente terão a Croácia, que Southgate descreveu como uma equipa com capacidade para “marcar o ritmo do jogo e dominar a posse de bola”.
Questionado sobre como se podem comparar os plantéis de 2018 e de 1966, Southgate referiu que “a outra equipa tinha mais experiência, com seis jogadores que eram capitães nos seus clubes”, mesmo que a equipa de que dispõe tenha “evoluído muito” desde o Euro2016, em que saíram nos oitavos de final.
“Este será, sem dúvida, um grande teste para nós. A Croácia, mesmo sendo um país pequeno, tem jogadores incríveis, com grande qualidade. Mas estamos nas meias-finais de um Mundial, por isso não podemos fazer de conta que podia ser diferente”, comentou.
Também o médio Jordan Henderson destacou a importância do jogo, mas pediu para que não se faça dele “maior do que já é”.
“Se temos vindo a pensar jogo a jogo, devemos continuar a fazer isso. Simplesmente, estarmos concentrados no que temos para fazer na quarta-feira”, atirou.
Um dos capitães dos ingleses destacou ainda o peso do selecionador, que trouxe “uma identidade” ao grupo.
“Pode ver-se em campo tudo o que está connosco. Conhecemo-nos muito melhor uns aos outros. Diria que é o grupo mais unido em que já estive”, justificou o jogador do Liverpool.
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