A selecção portuguesa soma, desde o regresso de Queiroz, apenas 34 golos marcados em 20 jogos, uma média de 1,7 por encontro.
Segunda feira, no final do encontro com Cabo Verde (0-0), o quinto “nulo” em 20 jogos, Queiroz admitiu que a selecção portuguesa tem de se “encontrar mais com o golo” e mostrou-se confiante de que os golos possam surgir na fase final do Mundial2010.
Contudo, a equipa lusa tem-se mostrado mais segura defensivamente e sofreu apenas 11 golos, uma média de 0,55 por jogo, a melhor apresentada pelos últimos quatro seleccionadores.
Portugal apenas sofreu golos em quatro dos últimos 20 encontros, com especial destaque para os seis consentidos no particular com o Brasil (2-6), adversário na fase de grupos do Mundial.
Juntando aos actuais números de Queiroz os da sua primeira passagem, a média de golos marcados decresce ainda mais, para 1,44 por encontro - 62 em 43 encontros -, enquanto defensivamente a média sobe um pouco, para 0,58 por jogo.
O antecessor de Queiroz, o brasileiro Luiz Felipe Scolari, é, a par do actual seleccionador, o único que tem uma média de golos marcados inferior a dois por jogo, tendo somado 144 nos 74 encontros no banco luso (1,95 por jogo).
Defensivamente, “Felipão”, que levou Portugal à final do Euro2004 e às meias-finais do Mundial2006, tem a terceira melhor média, com 0,84 golos por jogo (62 golos sofridos).
Humberto Coelho, que conduziu a “equipa das quinas” às “meias” no Euro2000, tem a melhor média ofensiva (2,33) e a segunda melhor defensiva (0,66).
Em 24 jogos, Humberto Coelho viu a equipa marcar 56 golos e sofrer apenas 16.
António Oliveira, que esteve com Portugal no Euro96 e no Mundial2002, apresenta, nas duas fases em que passou pela selecção, uma média de golos apontados muito próxima da de Humberto Coelho, com 2,32 por encontro.
No entanto, apesar dos 102 marcados em 44 encontros, a equipa treinada por António Oliveira é a que sofreu mais, com uma média de 0,91 - 40 consentidos.
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