Incitado a dar um cognome à equipa de Portugal, Carlos Queiroz, remetendo para o local escolhido para estágio, avançou com Viriato. “Foi por estas montanhas que demos umas cacetadas aos italianos por isso creio que em homenagem a Viriato podíamos ter um nome aproximado disso”, disse Carlos Queiroz na primeira conferência de imprensa no âmbito do estágio da selecção nacional na Covilhã.
Sobre os convocados e as polémicas em torno dos eleitos, especialmente sobre a ausência de Quim, o seleccionador nacional diz "reconhecer neles todos uma grande margem de manobra relativamente ao futuro".
"Entre jogadores que têm presente e futuro, o Quim é o que tem menos futuro e por isso eu fiz esta opção. Eduardo, Daniel Fernandes e Beto, dão garantias de presente e futuro".
Sobre o facto de ter escolhido seis centrais, Queiroz lembra que “há mais selecções, como o Brasil, Itália e Inglaterra, que também têm seis centrais”.
Queiroz diz ainda que não está “a contar com o Pepe para defesa central mas para médio centro”. A opção pelo jogador do Real de Madrid, que tem estado afastado dos relvados por lesão, foi “uma decisão complexa mas que vem na linha de Fernando Torres em Espanha, ou de Kaká no Brasil”, explica Carlos Queiroz.
O seleccionador garante que a escolha foi tomada depois de desenvolver “um conjunto de iniciativas e de acções concertando tudo com o departamento técnico do Real de Madrid e com o médico que operou o Pepe”.
Sobre as expectativas para o Mundial 2010, Queiroz garante que a equipa “tem de fazer tudo para ir ao encontro das expectativas de todos os que confiam na selecção e cativar aqueles que ainda têm dúvidas”. Perante os adversários, Queiroz diz que “os sonhos estão abertos mas não basta sonhar, é preciso trabalhar”. E acrescenta: “Acreditamos que podemos competir contra as outras selecções, respeitamos todas mas não valorizamos nenhuma em especial”.
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