Os futebolistas do Mordovia, 16.º e último classificado do campeonato russo, recusaram-se a treinar em protesto pelos três meses de salários em atraso, informou esta quarta-feira o treinador interino da equipa, Marat Mustafin.
“Foi uma decisão conjunta. Estamos a aguardar por uma reunião com a Direção a curto prazo, porque o problema tem de ser resolvido”, afirmou o técnico ao jornal Sport Express.
A cinco jornadas do final do campeonato, o Mordovia está a seis pontos do primeiro clube da zona ‘a salvo’, o Dínamo de Moscovo, 12.º classificado. O 13.º e o 14.º disputarão um ‘play-off’ de permanência, enquanto o 15.º e 16.º são despromovidos.
No início do mês, o técnico Andrei Gordeyev apresentou a demissão, sem justificar publicamente esta decisão.
Um porta-voz do clube assegurou ao mesmo jornal que o jogo do próximo domingo (receção ao Rostov) não está em risco.
“Não há qualquer dúvida que vai disputar-se. A direção garantiu resolver o problema dentro de uma semana. Provavelmente, nos próximos dias”, referiu o porta-voz.
O presidente da Liga russa, Sergei Pryadkin, disse à agência R-Sport ser “inadmissível” este problema no Mordovia estar a “arrastar-se há tanto tempo”, garantindo que está a acompanhar a situação de perto.
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