O Chelsea, treinado por José Mourinho, empatou hoje no terreno do campeão Manchester United (0-0), em jogo da segunda jornada da Liga inglesa de futebol, que os londrinos comandam.
A equipa do técnico português conseguiu um importante ponto em casa de um rival direto pelo título, passando a somar sete pontos (duas vitórias e um empate), o que permite a liderança isolada, embora à condição, pois o Chelsea tem já três partidas realizadas, ao contrário de todos os principais adversários.
No primeiro embate entre “gigantes”, desde o seu regresso à “Premier League”, Mourinho apostou numa equipa sem ponta de lança, com o ataque entregue ao brasileiro Óscar, ao belga Hazard, ao holandês De Bruyne e ao alemão Schurrle, em trocas constantes de posição.
Por seu lado, David Moyes (ex-Everton) estreou-se no género “jogo de titãs” ingleses sem receios aparentes da experiência do técnico português, apostando na titularidade de Rooney, bem emparelhado com Van Persie, sempre o homem mais perigoso do United.
Curiosamente, o atacante inglês foi titular pela primeira vez esta temporada (suplente no primeiro jogo da liga e ausente na Supertaça), precisamente numa altura em que o emblema londrino tenta contratá-lo, como já foi assumido por Mourinho.
No primeiro tempo, a equipa da casa, sem o português Nani (lesionado), foi sempre “senhora” da iniciativa, ao contrário do Chelsea, que apostou no contra golpe, o que poderia ter resultado se Óscar estivesse com a pontaria afinada, pois conseguiu fazer perigar, por duas vezes, a baliza à guarda do espanhol De Gea.
A meia hora do final, Mourinho foi o primeiro a “mexer” e trocou De Bruyne pelo espanhol Fernando Torres, dando sinal de apostar mais no ataque continuado, o que aconteceu e, ao contrário do primeiro tempo, os espaços foram mais repartidos.
Porém, apesar das várias oportunidades de golo criadas pelas duas equipas, o nulo manteve-se até final.
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