Vincent Tan, dono do Cardiff City, mostrou-se disponível para pagar a trasladação do corpo de Emiliano Sala, que foi encontrado, esta quinta-feira, no interior dos destroços do avião onde seguia, para a Argentina, país natal do jogador falecido.
O empresário malaio começou por lamentar a morte do avançado argentino, que, dias antes, havia fechado um contrato com o clube gaulês por 17 milhões de euros.
“Que a alma do Emiliano descanse em paz. Estou, pessoalmente, muito triste por este incidente. Este belo jovem teria sido muito feliz e bem sucedido no Cardiff City, onde teria encontrado um novo lar e muitos amigos”, afirmou, em declarações à rádio britânica talkSPORT
“O Cardiff City vai continuar a trabalhar com a AAIB e com os investigadores para perceber como ocorreu o acidente e como ajudar a família do Emiliano. Disponibilizámo-nos para tratar do regresso do Emiliano, para que possa descansar com a sua família na Argentina”, continuou.
O avião que transportava Emiliano Sala, de 28 anos, desapareceu dos radares em 21 de janeiro, quando o futebolista e o piloto David Ibbotson, de 59 anos, desaparecido, seguiam viagem de Nantes para Cardiff, onde o atleta era esperado no dia seguinte para treinar no seu novo clube.
Os destroços da aeronave que transportava o jogador foram localizados no domingo por uma equipa de busca privada comandada pela família do jogador argentino e, no dia seguinte, um corpo foi localizado.
O argentino tinha iniciado a carreira nos portugueses do FC Crato e representou também o Bordéus, o Orleáns, o Chamois Niortais, o Caen e o Nantes.
Recorde-se que o Nantes instruiu os seus advogados para ver todos os meios legais para obrigar o Cardiff a pagar o futebolista Emiliano Sala, que assinou pelos galeses. A Agência France Press cita uma fonte próxima do clube gaulês para referir que os 17 milhões de euros acordados para a transferência do argentino não foram pagos, apesar da mesma já ter sido registada pelas diversas autoridades.
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