Os adeptos regressaram hoje pela primeira vez desde março a um estádio de futebol em Inglaterra, situação vetada desde o início da pandemia da COVID-19, com uma lotação reduzida no particular entre Brighton e Chelsea.
O jogo disputado em Brighton, na costa sul de Inglaterra, permitiu a entrada de 2.500 adeptos, num projeto-piloto do governo, para avaliar a possibilidade de um regresso do público aos estádios, de forma permanente, ainda durante a pandemia.
No ‘ensaio’ de hoje, o estádio do Brighton, que tem capacidade para cerca de 30.000 pessoas, não teve mais de 2.500 espetadores, com o devido distanciamento, e os adeptos foram recebidos com mensagens de boas-vindas.
“Bem-vindos de volta… Sentimos a vossa falta”, foi possível ler nos écrans gigantes do estádio.
No jogo, que terminou com uma igualdade a 1-1, o Chelsea teve em campo os reforços Hakim Zyiech (ex-Ajax) e Timo Werner (ex-Leipzig), com o alemão a marcar o golo dos londrinos aos quatro minutos, mas não contou ainda com Ben Chilwell (ex-Leicester) ou Thiago Silva (ex-Paris Saint-Germain).
Para o Brighton, o golo da igualdade chegou de grande penalidade já quase sob o apito final, com o também alemão Pascal Gross a converter o castigo máximo, aos 89 minutos.
Brighton e Chelsea voltam a encontrar-se em casa dos primeiros, na primeira jornada da Liga inglesa de futebol, agendada para o fim de semana de 14 de setembro.
Em Portugal, o regresso do público aos estádios foi abordado na sexta-feira na cerimónia de sorteio das competições da I e II Ligas, com a diretora-geral da saúde, Graça Freitas, a explicar que a situação está a ser analisada.
"Não é uma situação posta de parte. Está a ser analisada e ponderada. Veremos como a doença se vai comportar para saber como podemos diversificar as nossas atividades", disse a responsável.
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