A situação de Marcus Rashford tem sido um dos maiores problemas de Ruben Amorim nestes primeiros tempos como treinador do Manchester United.

O avançado, de 27 anos, nem sequer tem sido convocado nos últimos jogos, não só pela aparente falta de empenho nos treinos e nos jogos, mas também porque deu uma polémica entrevista onde sugeria que o seu tempo nos 'red devils' tinha chegado ao fim.

"Para mim, pessoalmente, penso que estou pronto para um novo desafio e para os próximos passos. Quando eu sair não haverá ressentimentos. Se eu souber que uma situação já está mal, não vou torná-la pior. Já vi como outros jogadores saíram e eu não quero que seja assim comigo. Quando eu sair, vou fazer um comunicado e vai partir de mim", afirmou o avançado ao jornalista Harry Winter.

Ora conhecendo a personalidade futebolística de Amorim, isto não terá caído bem ao treinador, nem ao grupo de trabalho, o que tornou Rashford uma 'persona non grata' em Old Trafford.

Embora o Manchester United seja o único clube que o camisola 10 representou em toda a carreira, onde chegou em 2010/11 para as camadas jovens, há um claro fosso entre as duas partes e a saída em janeiro será o cenário mais provável.

O grande problema é que não será fácil arranjar colocação para o atacante, porque além do elevado salário que aufere, as prestações em campo não atraem os clubes que poderiam suportar os valores necessários para a transferência e para os ordenados.

Por enquanto, os únicos interessados surgiram da Arábia Saudita e da Turquia, com o Galatasaray e o Fenerbahçe, de José Mourinho, à cabeça.

Marcus Rashford tem contrato até 2028, sendo que esta época leva 24 jogos, sete golos e três assistências. Ainda assim, Ruben Amorim deixou-o na bancada nos últimos quatro jogos.