As imagens do vídeo-árbitro podem passar a ser exibidos nos estádios, ao contrário do que acontece neste momento. Sempre que o jogo para e o árbitro principal comunica com o VAR, apenas quem está em casa tem acesso as repetições e as imagens que o vídeo-árbitro analisa. A ideia passa por estender essa possibilidade de ver as jogadas analisadas a quem está nos estádios, de acordo com Roberto Rosetti, responsável pelo projeto em Itália.
"Importante é que mais decisões corretas estão a ser tomadas, sendo decisivas para o desenrolar da competição. Temos de concentrar-nos nisso. Mas o próximo passo será transmitir as imagens do vídeo-árbitro nos ecrãs dos estádios, para que os adeptos e os jogadores possam ver que decisões estão a ser tomadas e porquê", sublinhou o antigo árbitro italiano, em declarações reproduzidas pelo jornal Record.
A ideia passa por fazer algo que existe há imenso tempo nas ligas americanas de diversos desportos, como a NFL (futebol americano), NBA (basquetebol), MLB (beisebol) ou NHL (hóquei no gelo), onde o vídeo-árbitro atua à frente dos adeptos, com as imagens analisadas a serem exibidos nos ecrãs dos estádios e pavilhões. No futebol americano, por exemplo, os árbitros informam todos os espectadores da decisão e explicam os motivos que os levaram a tomá-la, algo semelhante ao que acontece no râguebi, por exemplo.
No dia 3 de março a International Board (IFAB) irá decidir se a tecnologia será mesmo utilizada no Mundial’2018, durante a 132ª assembleia geral da organização. Nessa reunião serão discutidas várias modificações às regras de jogo, relacionadas precisamente com o vídeo-árbitro.
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