Alberto João Jardim, que é adepto do Marítimo, ficou satisfeito com a conquista do seu clube, considerando também que o feito não foi mais do que "uma obrigação", referindo-se aos contratos-programa que os emblemas madeirenses têm com o Governo Regional, que os compromete a representar a região no exterior.
"Esta conquista do Marítimo é sinal de fibra e persistência da Madeira. Muita gente não acreditava, mas a equipa foi capaz de lá chegar", afirmou o governante.
Alberto João Jardim congratulou-se com o “exemplo cívico que todo o grupo deu”, mas sublinhou que não haverá mais dinheiro para o Marítimo, apesar da qualificação europeia.
"O Governo Regional tem outras prioridades e a qualificação europeia não é mais do que uma obrigação", explicou.
Relativamente ao treinador Mitchell van der Gaag, cuja saída foi anunciada há algum tempo, Jardim disse admirar o homem e o seu trabalho, mas garantiu que não tomará partido na decisão que vier a ser tomada pela SAD.
"Confesso que a certa altura os resultados não apareciam e fiquei preocupado com a direcção técnica da equipa, mas o Mitchell Van der Gaag demonstrou como técnico e como homem o seu valor. Na minha opinião deveria continuar, mas não quero interferir.
Se continuar, merece o meu apoio, mas não é a mim que compete essas questões, mas sim à SAD", afirmou o governante.
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