O ex-team manager do Sporting, André Geraldes, concedeu uma entrevista exclusiva à CMTV onde abordou a sua passagem pelo emblema de Alvalade e recordou as dificuldades que teve nos últimos meses para gerir o conflito aberto entre Bruno de Carvalho e o plante liderado por Jorge Jesus.
"O André [Geraldes] no Sporting tinha a responsabilidade de gerir o futebol profissional. O André Geraldes, à data dos factos, tinha o clube virado de pernas para o ar. O André, por esses dias, tinha o treinador despedido, jogadores a querer falar com direção, uma data de coisas em que estava metido, a fazer o papel da ONU. Quem tinha responsabilidade da guerra civil? Não vou entrar por aí. O meu papel era pacificar o que era um momento menos bom que a equipa atravessava", começou por dizer o antigo dirigente do Sporting.
"Bruno de Carvalho foi meu presidente durante cinco anos. Se esperam que o achincalhe, não contem comigo. Penso pela minha cabeça. Bruno de Carvalho a partir de janeiro, por motivos do foro pessoal, as coisas começaram a não sair-lhe tão bem. Ao nível da comunicação, não fez o melhor percurso. Pelo estilo de comunicação que tinha, concluiu-se que o clima não foi o melhor. Se tem a ver com [os ataques à Academia de] Alcochete? Quero acreditar que nenhum presidente do Sporting, fosse quem fosse, pudesse ter pedido às pessoas para fazerem aquilo. Essa é uma zona em que estou já fora de pé, a acusação está em cima da mesa e não posso opinar. Cada pessoa tem a sua pasta dentro de um clube e SAD (...) Ninguém podia prevêr que aquilo fosse acontecer", frisou André Geraldes.
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