Treze das 18 equipas participantes na edição 2022/23 da I Liga portuguesa de futebol vão arrancar a prova com os treinadores que fecharam a época anterior, num lote com 17 portugueses a apenas um estrangeiro.
O alemão Roger Schmidt, contratado ao PSV Eindhoven - que orientou em 2020/21 e 2021/22 - para substituir Nélson Veríssimo no Benfica, é o único forasteiro, e o primeiro na Luz desde o espanhol Quique Flores (2008/09), e também o único estreante.
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Roger Schmidt, de 55 anos, já passou por clubes como o Salzburgo (2012/13 e 2013/14) ou o Bayer Leverkusen (2014/15 a 2016/17) e vai orientar uma das cinco formações que mudaram de técnico.
Os ‘encarnados’, terceiros nas duas últimas épocas, serão a única equipa que muda pelos resultados negativos, ao contrário de Sporting de Braga, quarto em 2021/22, Gil Vicente, quinto, Vitória de Guimarães, sexto, e Estoril Praia, nono.
Carlos Carvalhal, nos bracarenses, e Bruno Pinheiro, nos ‘canarinhos’, acharam por bem terminarem o ciclo, sendo substituídos por Artur Jorge e pelo ex-benfiquista Nélson Veríssimo, respetivamente.
Por seu lado, o Gil Vicente perdeu Ricardo Soares para os egípcios do Al-Ahly e apostou em Ivo Vieira, enquanto Pepa não se entendeu, em termos de filosofia, com a direção do Vitória de Guimarães e foi substituído por Moreno Teixeira.
De resto, as restantes formações, a grande maioria (72,2%), optou por manter o técnico com que encerrou a temporada 2021/22, que, em cinco clubes, não foi o que começou.
Mário Silva (Santa Clara), Rui Pedro Silva (Famalicão), Vasco Seabra (Marítimo), César Peixoto (Paços de Ferreira) e Petit (Boavista) – neste último caso um regresso, pois já tinha estado no Bessa entre 2012/13 e 2015/16 - entraram com a época 2021/22 a decorrer e viram os seus ‘passaportes’ revalidados.
Os cinco técnicos vão, assim, para a segunda temporada seguida nos clubes que comandam, tal como Luís Freire, que foi a aposta ganha do Rio Ave – título da II Liga - para desfazer o ‘equívoco’ que foi a descida em 2020/21 ao segundo escalão.
Dos 18 técnicos, o mais ‘veterano’, no que respeita a permanência ininterrupta no mesmo conjunto, é o campeão Sérgio Conceição, que vai orientar o FC Porto pela sexta temporada, à procura do quarto título, depois de 2017/18, 2019/20 e 2021/22.
Por seu lado, Rúben Amorim (Sporting), Paulo Sérgio (Portimonense) e Álvaro Pacheco (Vizela) estão a preparar a quarta temporada consecutiva e Armando Evangelista (Arouca) e os promovidos Filipe Martins (Casa Pia) e Vítor Campelos (Desportivo de Chaves) a terceira.
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