A Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol (APAF) entende que a Federação Portuguesa de Futebol (FPF) foi célere a pedir uma investigação as denúncias de corrupção e quer ver o caso esclarecido até ao início da época.
“A APAF apenas quer a verdade, tal como a FPF, que no dia seguinte ao conhecimento das suspeitas abriu processo de inquérito”, disse Luciano Gonçalves, em declarações á agência Lusa.
Luciano Gonçalves considerou de extrema importância para o futebol português “que todas as suspeitas sejam esclarecidas antes do campeonato começar, para que se possa iniciar a nova época desportiva com toda a tranquilidade necessária”.
O líder da APAF voltou a pedir que nem o organismo, nem os árbitros “sejam utilizados como arma de arremesso” e solicitou que sejam dados às estruturas envolvidas na investigação todos os meios necessários.
Segundo Luciano Gonçalves, o organismo, “está totalmente disponível para colaborar na investigação”, e quer que “a comissão de instrutores, o Ministério Publico e os tribunais sejam céleres” e que tenham ao seu dispor todos os meios para “fazerem o seu trabalho o mais rápido possível”.
A 08 de junho, o Conselho de Disciplina da FPF anunciou a abertura de um inquérito a alegados casos de corrupção “tendo por base declarações e notícias relacionadas com denúncia de eventuais atos de corrupção”.
Na véspera, o Ministério Público confirmou ter recebido uma denúncia anónima em que o Benfica é acusado de corrupção, tendo a mesma sido encaminhada para o DIAP de Lisboa com vista a instauração de inquérito.
Nas últimas duas semanas, o diretor de comunicação do FC Porto, Francisco J. Marques, tem acusado, no Porto Canal, o Benfica de corrupção, revelando emails trocados entre responsáveis do clube, ex-árbitros e ex-dirigentes.
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