Punições farão parte da proposta entregue quarta-feira pela Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol à Liga Portugal e visam defender a honra e reputação das equipa de arbitragem.
O internacional português foi alvo de uma participação disciplinar pela APAF, depois de ter criticado a arbitragem no final do empate entre o Benfica e o Casa Pia.
A queixa surge no seguimento das declarações do central do Benfica no final do jogo frente ao Casa Pia, que terminou com um empate a dois golos, nas quais o jogador apontou o dedo ao árbitro do encontro, Gustavo Correia.
O dirigente de 54 anos era candidato único nas eleições realizadas terça-feira e recolheu um total de 308 votos, tendo sido registados um voto em branco e dois nulos.
José Borges passou a comandar os destinos da associação representativa dos árbitros ao suceder a Luciano Gonçalves, que, em fevereiro, foi eleito para o Conselho de Arbitragem (CA) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF).
“José Borges anuncia a sua candidatura à presidência da APAF para as eleições marcadas para o próximo dia 01 de julho, relativas ao período 2025/2028”, refere em comunicado.
A APAF assume estar preocupada com os “cada vez mais preocupantes” episódios de violência, que nos últimos meses têm sido verificados por parte de jogadores, treinadores, dirigentes e adeptos sobre os árbitros.
O organismo lamenta o “aumento significativo de casos de agressões físicas e verbais” aos árbitros nos relvados portugueses, recordando que nenhum dos intervenientes de que esquecer que sem os ‘juízes’ “não há jogo”.
Para Luciano Gonçalves, “não há espaço no futebol nem no desporto para quem não sabe respeitar os mais elementares princípios de respeito” para com os intervenientes.
Apesar de ainda não ter assumido a candidatura à presidência da FPF, Pedro Proença já recolheu alguns apoios, como dos delegados dos clubes das competições profissionais, que assumiram, de forma unânime, estarem ao lado do antigo árbitro.
Luciano Gonçalves assistiu ao encontro, em Frankfurt, e esteve com a equipa de arbitragem, que inclui, ainda, os árbitros assistentes Paulo Soares e Pedro Ribeiro, além do videoárbitro Tiago Martins.
Eleito pela primeira vez em 2016, Luciano Gonçalves decidiu avançar para o último conjunto de quatro anos por considerar que "faz sentido" que a equipa que o tem acompanhado possa "iniciar e acabar o projeto que idealizou e pensou", explicou o antigo árbitro.
Eleito pela primeira vez em 2016, Luciano Gonçalves apresentou hoje a recandidatura ao terceiro mandato consecutivo à frente da Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol (APAF).
Em causa está a publicação efetuada nas redes sociais pelo internacional argentino do Benfica, na sequência do golo que lhe foi anulado no encontro de quinta-feira com o Sporting, referente à 1ª mão das meias-finais da Taça de Portugal.
O jogo tinha sido adiado por causa da morte de um jovem jogador, vítima de cancro. A meio do jogo, da bancada, um pai grita em direção ao relvado: "Nunca devíamos ter aceitado mudar o dia do jogo por causa do miúdo. Morreu? Enterra-se".
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