Em representação dos promotores marcaram presença os árbitros Duarte Gomes, Lucílio Baptista e Cosme Machado, este o mentor da ideia, e pela Cruz Vermelha o seu presidente, Luís Barbosa, além do presidente da Liga, Hermínio Loureiro.
O lisboeta Duarte Gomes falou em nome dos árbitros sobre esta iniciativa, que aglutinou no espaço de duas horas 135 pessoas, entre 77 árbitros, mais assistentes, observadores e outros elementos do "staff" da estrutura da arbitragem.
"20 000 euros é uma gota no oceano, mas é a nossa gota em prol de quem tanto precisa", referiu Duarte Gomes, que salientou ser esta iniciativa "uma obrigação moral de quem faz o que gosta e ainda por cima é pago por isso".
O presidente da Cruz Vermelha, Luís Barbosa, enalteceu a atitude dos árbitros da Liga profissional, com os quais disse partilhar, enquanto responsável por aquele organismo, de dois conceitos - "a neutralidade e a imparcialidade".
"A Cruz Vermelha é uma das forças activas para responder a este tipo de tragédias e é bom saber que o mundo do futebol desperta para a solidariedade social e humanitária", disse Luís Barbosa.
O presidente da Liga também elogiou a iniciativa e lembrou "ter recebido muitos apelos" de outros associados do organismo a que preside no sentido de "encontrar uma forma de ajudar o povo do Haiti".
No entanto, a Liga não vai organizar qualquer movimento nesse sentido, antes irá "colaborar com os agentes desportivos que queiram promover iniciativas de solidariedade para com o povo haitiano, nomeadamente em cooperação com organizações como a Cruz Vermelha Portuguesa".
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