O clima de tensão no futebol português em torno das arbitragens levou as autoridades policiais a abrir uma linha direta de apoio aos árbitros de futebol e às suas famílias para que estes possam fazer denúncias, relatar agressões, ameaças ou simples desconfianças.

De acordo com uma notícia veiculada esta sexta-feira pelo jornal Correio da Manhã, a Polícia de Segurança Pública e a Guarda Nacional Republicana abriu uma linha SOS de apoio direto aos árbitros de futebol e às suas famílias para prevenir situações como as de Fafe em que o estabelecimento do pai de Jorge Ferreira foi vandalizado com alusões à claque 'Super Dragões'.

Segundo escreve o referido jornal diário, o Ministério da Administração Interna reestruturou a linha da apoio da PSP, que liga directamente ao Departamento de Operações da Direcção da Polícia em Lisboa, depois de várias denúncias da Federação Portuguesa de Futebol junto das autoridades. O nível de perigosidade é depois analisado caso a caso.

Já o jornal 'Diário de Notícias revela também esta sexta-feira que houve 52 participações ao Ministério Público por ameaças a árbitros e familiares sendo que o número de queixas duplicou face à época anterior.