O clube brasileiro Chapecoense quer contratar o guarda-redes do Arouca Bracali, mas o emblema da I Liga de futebol portuguesa pretende manter um dos seus totalistas.
"O jogador tem contrato para cumprir, é um ativo do clube e tem de ser valorizado", começou por dizer Joel Pinho, diretor desportivo do Arouca, à agência Lusa.
Joel Pinho confirmou que teve um encontro, na sexta-feira à noite, no final do Arouca-Estoril da 17.ª jornada, com o empresário Beto Rappa, que tentou convencer a libertar Bracali dos dois anos e meio que ainda tem de contrato com o clube português, para que possa viajar para o Brasil.
Além deste contacto, o dirigente arouquense alega não ter recebido "nenhuma proposta formal da Chapecoense" e que qualquer proposta que vise o guardião "deve estar de acordo com a importância que o jogador tem no plantel do Arouca".
Bracali é titular indiscutível no Arouca desde a época transata - falhou apenas os jogos da Taça da Liga e da Taça de Portugal esta temporada - e tem vínculo até final da temporada 2018/2019.
Da parte brasileira, Beto Rappa assumiu que a escolha do guarda-redes de 35 anos Rafael Bracali foi do treinador Vagner Mancini, que o treinou em 2005, quando, ao serviço do Paulista de Jundiaí, conquistaram a Taça do Brasil.
"Hoje, a Chapecoense é a equipa mais amada do mundo. Seria uma grande honra para o Bracali e para o Arouca fazer parte deste projeto de reconstrução do clube", disse, ainda esperançado numa resposta positiva.
Recorde-se que a maioria do plantel da equipa de futebol Chapecoense, 19 jogadores, morreram num acidente de avião, na Colômbia, em novembro passado. O choque abalou o mundo desportivo e gerou um movimento de solidariedade. No próximo dia 25 de janeiro, as seleções do Brasil e da Colômbia defrontam-se num jogo particulaar, cujas receitas de bilheteira revertem a favor das famílias das vítimas.
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