Arthur Cabral parece ser neste momento um problema para o Benfica. O avançado brasileiro chegou à Luz para ser o substituto de Gonçalo Ramos e custou 20 milhões de euros.
O ex-Fiorentina vinha com o rótulo de goleador da última edição da Conference League (sete golos), mas a camisola - quando é utilizada - tem pesado até ao momento com zero golos e assistências em sete jogos.
Roger Schmidt já reconheceu as dificuldades do jogador na antevisão ao encontro com o Estoril, onde Arthur Cabral ficou no banco de suplentes e foi ultrapassado na hierarquia por Tengstedt. "Ainda precisa de tempo. Estamos a tentar integrá-lo no jogo para que ele perceba as tarefas que têm de fazer em campo. Ele estava habituado a estar mais isolado na frente e agora têm mais colegas à volta dele. Às vezes os golos aparecerem rapidamente, mas outra vezes é preciso mais tempo", disse na altura Schmidt, negando qualquer problema físico ao avançado.
A verdade é que a passagem de Arthur Cabral pelo Benfica começa a ter quase um efeito de 'bola de neve'. O facto de ter custado 20 milhões permite uma comparação direta com o goleador do Sporting, Gyökeres, que leva oito golos e uma assistência em nove jogos.
Schmidt até tem razão, porque o brasileiro veio de uma realidade distinta e de um sistema tático totalmente diferente. Na temporada passada, marcou 17 golos em 48 jogos. Agora, sabe que Musa não desarma na luta pelo lugar e Tengstedt quer um lugar na equipa principal. Arthur Cabral precisa de marcar para recuperar a confiança e ambicionar realmente um lugar no plantel do Benfica. Tem contrato até 2028.
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