
O Benfica somou a terceira vitória em três jogos na I Liga 25/26 ao triunfar por 2-1 no terreno do Alverca, num jogo em que parecia caminhar três pontos tranquilos, mas em que teve de sofrer perto do fim, após a expulsão de Dedic.
No final da partida, o norueguês Fredrik Aursnes e o treinador Bruno Lage analisaram o encontro e destacaram a importância do triunfo, com o médio a reconhecer que a exibição não foi das melhores.
Fredrik Aursnes, médio do Benfica: "Podemos fazer melhor, mas pelo menos vencemos"
"Especialmente na segunda parte, foi um jogo difícil. Lutámos para criar boas oportunidades e depois do vermelho tivemos de defender e tentar segurar os três pontos, o que conseguimos. Sofremos um golo, mas no fim conseguimos os três pontos. Podemos fazer melhor, mas pelo menos vencemos", começou por dizer.
"Num dia mau, conseguimos, pelo menos, os três pontos. Podemos retirar coisas boas da primeira parte, controlámos bem o jogo. Ficamos com os três pontos e temos de continuar", acrescentou.
"Não acho que tenha jogado assim tão bem hoje, para ser sincero. Tento ser o mais consistente possível e dou sempre o meu melhor", terminou.
Bruno Lage, treinador do Benfica: "Fizemos 12 faltas, levámos seis cartões amarelos"
"Duas partes distintas. Com onze fomos claramente a melhor equipa em campo. Fizemos uma primeira parte tranquila, fomos gerindo o jogo da maneira que entendemos. Marcámos dois golos, tivemos uma entrada muito boa na segunda parte. O Andreas (Schjelderup) teve mais uma grande oportunidade de golo. A seguir à expulsão, o jogo mudou. Fizemos 12 faltas, levámos seis cartões amarelos. O Dedic fez três faltas e levou dois amarelos", começou por apontar.
"O que retiro desta partida é que enquanto estava 11 contra 11 fomos claramente a melhor equipa em campo. Esta é uma equipa de guerreiros. Já fizemos este trabalho quando jogámos contra 10 frente ao Fenerbahçe, o de fechar a baliza num jogo em que não havia necessidade de o fazer. O jogo estava tranquilo. A forma como o Dedic levou o segundo amarelo, não havia essa necessidade", prosseguiu.
"O Samu está num grande momento de forma. O Trubin é o número um, mas o Samu joga assim que o entendermos estrategicamente. O Tomás foi uma opção estratégica que correu bem. E não jogámos apenas com um homem na frente", terminou.
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