O Benfica emitiu ontem à noite um comunicado na sequência dos acontecimentos do encontro entre FC Porto e Arouca, e que terminou com um empate a um golo. A partida ficou marcada por muita polémica, envolvendo em particular o tempo de compensação dado pelo árbitro Miguel Nogueira, e que ultrapassou os vinte minutos.
No mesmo comunicado, os encarnados questionam os motivos que levaram à atribuição de tão extenso período de descontos, levantando também dúvidas relativamente à legalidade do golo do empate do FC Porto obtido já bem perto do final.
Perante estas questões, o clube da Luz termina pedindo igualdade de critérios, apoiando-se em casos que considera idênticos, envolvendo jogadores do Benfica e FC Porto, mas que, na sua opinião, acabaram por ter tratamentos bem diferentes.
Leia o comunicado:
"É absolutamente urgente afinar critérios e garantir a transparência. É preciso que de uma forma clara e objetiva se apresentem as razões para 17 minutos de descontos no jogo FC Porto-Arouca. E que se explique, igualmente, que mais justificações existem para deixar o jogo prosseguir até aos 22 minutos de tempo extra para lá dos 90!
O golo do empate não só surge para lá dos descontos atribuídos, como não são dissipadas as dúvidas quanto à posição do avançado que o marca. Qual a razão? Qual o motivo para que a transmissão da Sport TV não tenha mostrado essas imagens?
Já na jornada passada assistimos a critérios distintos na aplicação de amarelos e vermelhos aquando da partida Rio Ave-FC Porto, com um perdão inexplicável – toda a crítica foi unânime – da expulsão do jogador Eustáquio, ainda a partida não tinha atingido os 10 minutos. Não esquecemos a expulsão de Musa, no Bessa, em que foram aplicadas as regras do Conselho de Arbitragem, na defesa da integridade física dos jogadores, mas pergunta-se: o rigor não tem de ser extensível a todos? É importante que, de uma vez por todas, se afinem os critérios e haja total equidade e transparência", pode ler-se.
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