O diretor executivo do Benfica, Domingos Soares de Oliveira, garantiu hoje que o clube vê o futuro com "confiança redobrada", assegurando que será o mais preparado para sair da crise causada pela pandemia de covid-19.
"Este é um momento difícil, nenhuma organização estava preparada para fazer face ao mesmo, mas é preciso dizer que o Benfica, através daquilo que tem sido uma política responsável, chegou bem preparado, conforme viram nos resultados que apresentámos no último semestre e ao longo dos últimos seis anos. Graças a essa preparação encaramos o futuro com uma confiança redobrada", disse.
Em declarações aos órgãos de comunicação do clube, o dirigente lembra, contudo, que o Benfica terá "de ter uma atitude responsável e de rever uma série de matérias, criando vários cenários, de curto e de médio prazo, a nível de investimentos, de retoma das competições e dos impactos económicos" que vai ter na época em curso e que poderá "eventualmente ainda vir a sofrer durante a época 2020/21".
"Estou certo – tal como os órgãos sociais do Benfica e todos os benfiquistas estão absolutamente convictos – de que a nossa estrutura profissional saberá dar uma resposta adequada ao futuro e que seremos o clube melhor preparado para aproveitar o relance das atividades. Peço-vos este empenho, estou certo de que poderei contar convosco, e os benfiquistas também", afiançou.
Domingos Soares de Oliveira mostrou-se preocupado com "a situação de várias casas do Benfica" e de alguns patrocinadores, que "estão a sofrer mais com esta situação".
"A responsabilidade de cada um dos colaboradores do Benfica é garantir que, quando chegar o momento da retoma, seja apenas uma normal atividade. Mas quando chegar o 'boom' – porque este retomar de atividade pós-covid vai ser muito forte –, é importante que o Benfica seja o clube que esteja melhor preparado para fazer face aos desafios nessa altura", disse.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 1,5 milhões de pessoas em todo o mundo, das quais morreram quase 89 mil.
Dos casos de infeção, mais de 312 mil são considerados curados.
Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.
Em Portugal, segundo o balanço feito hoje pela Direção-Geral da Saúde, registaram-se 409 mortes, mais 29 do que na véspera (+7,6%), e 13.956 casos de infeções confirmadas, o que representa um aumento de 815 em relação a quarta-feira (+6,2%).
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