O Benfica regressou, esta sexta-feira, às vitórias depois de bater o Portimonense pela margem mínima (1-0), em partida a contar para a 15.ª jornada da I Liga. O único golo do encontro foi apontado por João Mário de grande penalidade.
Era tempo para o Benfica se tentar reencontrar com o caminhos das vitórias, uma semana depois da equipa de Roger Schmidt ter visto quebrada a invencibilidade frente ao SC Braga. Derrota pesada por 3-0, num jogo em que a equipa encarnada não se conseguiu encontrar.
No primeiro jogo de 2023, a equipa do Benfica somou um sem número de oportunidades, não esteve particularmente inspirada e só conseguiu abriu o marcador por intermédio de João Mário, na sequência de uma grande penalidade, logo aos nove minutos da partida.
De fora do onze, e como era esperado, o argentino Enzo Fernández não foi opção. Rafa, que viu o quinto cartão amarelo no último jogo frente ao SC Braga também estava indisponível. Foram apostas Draxler e Chiquinho.
O Benfica iniciou o encontro praticamente a vencer frente a um Portimonense que apenas se limitou a ver jogar durante a primeira parte. Nakamura derrubou Gonçalo Ramos na área e foi assinalada grande penalidade. Na conversão, João Mário fez o primeiro da partida. O guardião japonês ainda tocou na bola, mas não conseguiu desviar do fundo das redes.
O golo foi o tónico para a equipa do Benfica que voltou a estar próximo de dilatar a vantagem à passagem do minuto 19´. Nova grande penalidade para o Benfica, mas desta feita feita com Aursnes a converter. Desta feita, Nakamura não se deixou enganar e defendeu o penalti.
Os encarnados voltaram a ameaçar pouco depois e com grande perigo. António Silva cabeceou ao ferro, no canto que resultou do penalti defendido pelo guardião do Portimonense.
Já perto da meia hora os encarnados construíram a jogada mais bonita do encontro, numa excelente triangulação. Aursnes, Gonçalo Ramos e João Mário combinaram com mestria, com o médio a finalizar, mas Nakamura conseguiu evitar o que parecia certo.
Sem estar a praticar um futebol de encher o olho, o Benfica ia criando oportunidades suficientes para dilatar o marcador. Que dizer do apontamento de Gonçalo Ramos, num pontapé acrobático, que saiu ao lado da baliza dos algarvios. Já próximo do final da primeira parte, os encarnados voltaram a dispor de uma grande penalidade, mas o lance foi revertido com auxílio do VAR.
No segundo tempo, o Benfica voltou a ser a equipa com mais fome de bola e de golo. No entanto, a segunda parte foi jogada numa toada ainda mais lenta.
Os encarnados dominavam, mas estiveram pouco assertivos. Que dizer de oportunidade protagonizada por Gonçalo Ramos, um dos melhores do Benfica, que atirou ao lado num cabeceamento, quando tinha tudo para descansar os adeptos na LUz.
Remetido ao último terço defensivo, o que é certo é que o Portimonense ameaçou com muito perigo a baliza do Benfica. À passagem do minuto 74´, Yago não conseguiu desviar a bola depois de um cruzamento venenoso de Gonçalo Costa.
Face à desinspiração de alguns jogadores encarnados, Schmidt refrescou. David Neres regressou à equipa e a equipa ganhou outra dinâmica para os minutos finais. Musa também foi aposta, e foi o Benfica que esteve novamente de dilatar o marcador.
Musa testou a atenção de Nakamura e já na parte final do encontro, João Neves, também lançado pelo treinador alemão, atirou de longe, com a bola a passar por cima da baliza dos visitantes. O Benfica venceu pela vantagem mínima num exibição algo cinzenta da equipa encarnada. As águias dispuseram de oportunidades, falharam no capítulo da eficácia e tiveram como adversário na baliza do Portimonense, Nakamura, que foi um obstáculo quase intransponível.
Com este triunfo, os encarnados chegaram aos 40 pontos na I Liga.
Comentários