Sem Ney, Neca, Hélder Barbosa e Keita, todos castigados, o Vitória de Setúbal permitiu que a Naval se adiantasse no marcador aos 10 minutos, na sequência de uma boa jogada de Fábio Júnior no flanco direito do ataque da equipa da Figueira da Foz, com Bolívia a desviar ao segundo poste e a fazer o único golo da partida.
A vantagem da Naval fez jus ao melhor futebol da equipa de Augusto Inácio, que revelou grande rigor na linha defensiva e no meio-campo e soube aproveitar uma das poucas oportunidades de que beneficiou na etapa inicial.
O Vitória de Setúbal, que revelou grandes dificuldades na construção do ataque, ressentindo-se das ausências de Neca, Hélder Barbosa e Keita, que têm um papel de destaque na organização ofensiva da equipa sadina, acabou, no entanto, por equilibrar a partida nos últimos 20 minutos da primeira parte.
A melhor oportunidade de golo dos sadinos surgiu aos 37 minutos de jogo, por intermédio do brasileiro Henrique, que, isolado, rematou à figura de Jorge Baptista, numa partida em que o brasileiro desperdiçou uma boa oportunidade para se mostrar como alternativa a Keita.
A equipa da Naval respondeu aos 40 minutos com Daniel a corresponder com um remate de cabeça a um livre directo à entrada da grande área do Vitória de Setúbal e a proporcionar uma grande defesa ao guarda-redes do Vitória de Setúbal, Mário Felgueiras.
A perder por 1-0 ao intervalo, o treinador do Vitória de Setúbal, Manuel Fernandes fez entrar Luís Carlos e Bruno Ribeiro para os lugares de Zoro e Paulo Regula, mas sem grandes resultados práticos.
As substituições do Vitória de Setúbal acabaram mesmo por facilitar a tarefa da equipa Augusto Inácio, que controlou toda a segunda parte, não permitindo quaisquer veleidades aos jogadores do Vitória de Setúbal, incapazes de construírem uma oportunidade de golo digna desse nome durante toda a segunda parte.
Coube, aliás, à Naval a melhor oportunidade para fazer funcionar o marcador na sequência de um remate de Marinho, aos 82 minutos, mas a bola passou rente ao poste direito da baliza de Mário Felgueiras.
A vantagem mínima da Naval é um resultado justo que premeia a organização e o melhor futebol da equipa da Figueira da Foz.
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