Bruno de Carvalho deu uma entrevista ao semário Sol deste sábado, onde aborda vários temas, entre eles o ataque à Academia de Alcochete e o episódio das tochas em Alvalade atiradas para a baliza de Rui Patrício no jogo com o Benfica.
Sobre a situação de Rui Patrício, o ex-presidente do Sporting lamenta que lhe continuem a apontar o dedo.
"Condenei, disse que foi uma estupidez! Porque é que fala do Rui Patrício? Não foi uma situação com o Rui Patrício, foi uma situação com o meu relvado, que mo queimaram todo", começou por dizer.
"Mas ninguém atirou nada para o Rui Patrício! O Rui levou com alguma coisa? Não! Aquilo não teve nada a ver com o Rui Patrício, tinha a ver com um jogo de não sei onde que está na Net e que eles queriam imitar. Acharam aquilo lindíssimo e fizeram igual. Se fosse o Varela você não me faria a pergunta", acrescentou.
O antigo líder leonino falou ainda da invasão a Alcochete e considera ter sido o principal prejudicado com o ataque à Academia
"Acho que isto foi tudo muito bem planeado, e apesar de ser um crime, tenho de tirar o chapéu a quem fez o planeamento. Foi ao detalhe", atirou.
"A casa e a família que foi a atacada foi a minha, porque a Academia é a minha casa e os jogadores a minha família, já o disse várias vezes. Mas a compreensão foi toda para um lado e as dúvidas ficaram todas para o outro", sustenta.
Bruno de Carvalho diz não ter "nenhum problema com Peseiro", mas deixou críticas a Sousa Cintra por ter despedido Sinisa Mihajlovic
"Não queria entrar no ato em si porque isso também tem a ver com o dia 9. Quando cheguei ao Sporting estávamos a dever ao Paulo Sérgio, ao Sá Pinto, ao Oceano, ao Vercauteren, que não lhe tinha sido pago um tostão, ao Jesualdo e ao Domingos. E a falar com todos se resolveu, portanto havemos de resolver. Há uma coisa que nunca farei na vida: pedir a um piloto de avião para pegar num microfone para despedir um treinador. Isso, que o Sousa Cintra fez ao Bobby Robson, nunca farei. Nem despedir pessoas por email.", finaliza.
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