
Em entrevista o Expresso, Bruno de Carvalho abordou a relação com os jogadores e necessidades destes em saber respeitar uma hierarquia: Há uma hierarquia que tem de ser respeitada e um líder que tem de dizer às vezes 'não'.
"Há uma superproteção dos jogadores e eles com muita facilidade vão para um patamar de total incoerência. Porque estes jogadores normalmente não vêm de meios fáceis ou abonados e esquecem-se rapidamente. Os salários que recebem não estão ligados à realidade do dia a dia. E depois há esta situação de redoma onde são colocados, idolatrados. Os atletas não percebem que são seres normais, cuja profissão é jogar à bola (...) Se calhar os jgadores teriam outro comportamento em campo se não fosse esta teoria absolutamente mirabolante de que são um mundo à parte que tem de ser altamente protegido".
"Há uma hierarquia que tem de ser respeitada e um líder que tem de dizer às vezes 'não'. O jogador quer sair, eu não deixo, ele fica chateado, vai para casa, no dia seguinte volta, a coisa passa. Ponto final. No futebol não funcionam os pedidos de descupa, não são precisos. (...) Uma coisa garanto: só vão sair jgadores valiosos se alguém pagar o valor da cláusula ou muito próximo disso", prosseguiu.
Castigo depois do post
"Não quero acreditar que tenham feito o post com esse intuito. Porque se o fizeram, é porque não me conhecem de todo; se querem que eu seja sensível a alguma coisa, que me ponham bem-disposto, senão vão bater com a cabeça no muro".
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