Bruno Mascarenhas, vogal da direção de Bruno de Carvalho, apresentou esta sexta-feria a sua carta de demissão, segundo a TSF.
A informação foi confirmada pelo presidente demissionário da Assembleia-Geral do Sporting, Jaime Marta Soares.
Mascarenhas é o primeiro dos membros da direção que é remunerado a deixar o cargo. Era o responsável por representar o clube de Alvalade nas reuniões da Liga.
O dirigente compareceu na reunião de emergência do Conselho Diretivo que decorreu ontem no estádio de Alvalade, mas saiu a meio da mesma e já não esteve presente aquando da leitura do comunicado conjunto, no qual Bruno de Carvalho reiterou que não se vai demitir.
“Nestes momentos muito difíceis que atravessamos, apelo a que mantenham a calma e evitem tomadas de posição. Os órgãos sociais dos núcleos representam o Sporting e os seus associados localmente e por isso têm uma responsabilidade acrescida”, lê-se na carta a que a agência Lusa teve acesso.
Nesta comunicação, Bruno Mascarenhas enaltece que esta foi uma das áreas que mais cresceu, “ao longo dos últimos cinco anos”, detalhando o trabalho feito e identificando o que deve ser feito no futuro.
Entre os vários pontos, o dirigente ‘leonino’ destaca o debate, em fevereiro de 2019, no congresso dos núcleos, em Vendas Novas, sobre a distribuição de bilhetes para finais de competições em que o clube esteja envolvido, assim como a descentralização das assembleias de voto nas eleições.
“Foram cinco anos muito importantes para o Sporting e tenho a consciência do trabalho realizado. A família dos núcleos aproximou-se e a entreajuda entre todos é hoje assumida como algo natural. A lealdade comigo e com o presidente Bruno de Carvalho, o terem assumido esta cruzada e o empenho que dedicam ao Sporting no vosso dia-a-dia é algo que não esqueço nem nunca esquecerei”, prosseguiu.
Bruno Mascarenhas termina a missiva com o agradecimento aos colaboradores responsáveis pelos núcleos e com um agradecimento às próprias estruturas locais.
Esta demissão de Bruno Mascarenhas acontece depois de ontem o vice-presidente António Rebelo, o vogal Luís Loureiro e os vogais suplentes Rita Matos e Jorge Sanches também terem entregue os pedidos de demissão. A estes junta-se o de Vicente Moura, que deixou o clube em maio do ano passado.
A Mesa da Assembleia Geral também já apresentou a demissão, em bloco, assim como vários elementos do Conselho Fiscal e Discipliar, incluindo o presidente Nuno Silvério Marques.
Neste momento basta que um dos outros membros que restam – Carlos Vieira, Rui Caeiro, José Quintela, Alexandre Godinho, Luís Roque e Luís Gestas – deixe o cargo para que o Conselho Diretivo para que o Conselho Diretivo seja dissolvido, por faltam de quórum.
Comentários