O defesa da Naval Carlitos disse esta quinta-feira que o “duelo” com a Académica, da 19ª jornada da Liga portuguesa de futebol, assume foros de grande importância para o futuro da equipa.
«Ser último da tabela não é uma posição confortável» salienta o jogador, justificando: «Temos de nos abstrair dessa situação, abordar a partida de uma forma determinada já que sabemos que este é um jogo de capital importância direi mesmo que pode ser o jogo das nossas vidas».
Carlitos é oriundo da região e um dos jogadores que mais vezes alinhou no “clássico” regional, uma vez que defende as cores figueirenses desde 2001/02 totalizando 229 jogos em representação da Naval, 121 deles na Liga.
«É um jogo que tem alguma envolvência exterior dada a proximidades das duas cidades, todavia, para os jogadores será um jogo que vale três pontos como qualquer outro e que certamente as das duas formações querem vencer», frisou.
O lateral figueirense mostra-se confiante e a aritmética figueirense aponta os 28 pontos como meta para a conquista da manutenção.
«Estamos a crescer, e isso dá-nos confiança, temos de apresentar um futebol fluido, com princípio, meio e fim, e se o conseguirmos estou convicto de que poderemos festejar a vitória», disse.
A equipa não vence em casa há 11 meses (338 dias) – a última vitória data de 12 de Março frente à União de Leiria -, mas a estatística não retira confiança a Carlitos, que sublinha tratar-se de mera estatística.
Naval e Académica vão defrontar-se pela 20.ª vez e vantagem está do lado da “Briosa”, que venceu 13 partidas, contra duas dos figueirenses, registando-se ainda quatro empates.
O jogo entre a Naval 1.º de Maio e a Académica disputa-se pelas 16H00 de domingo, no Estádio José Bento Pessoa, na Figueira da Foz, sob arbitragem de Carlos Xistra, de Castelo Branco.
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