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Em causa estão os preços dos bilhetes para o dérbi insular.
O presidente do Marítimo lamentou hoje que "a regra do bom senso" não tenha imperado no preço dos bilhetes praticado pelo rival Nacional para o dérbi insular de domingo, da 27.ª jornada da I Liga de futebol.
Para Carlos Pereira, seria importante ver o recinto do Nacional cheio de adeptos das duas equipas.
"Gostaria de ver o Estádio da Madeira cheio, mas a regra do bom senso não prevaleceu", observou o dirigente, à margem de uma conferência de imprensa que serviu para apresentar o 2.º Torneio Centenário, dirigido à formação.
Dias antes, o presidente do Nacional afirmou numa entrevista à RTP - Madeira que "quantos menos maritimistas forem à Choupana, melhor". Hoje, Carlos Pereira fez questão de lembrar que o Marítimo "já fez jogos com o Nacional praticamente de porta aberta", afirmando que num desses jogos o clube até foi multado por ter excedido a capacidade de lotação do estádio.
Com uma posição bem vincada acerca do assunto, o presidente do Marítimo foi taxativo: "Não me revejo nessa posição do Nacional, uma vez que seria uma das poucas oportunidades de o Estádio da Madeira encher toda a sua capacidade".
Carlos Pereira afirmou mesmo que "quem solicitou o jogo à televisão e o dia para a sua realização foi o Marítimo", lembrando que "toda esta animosidade entre os clubes e em relação à Liga é já muito antiga.
Sobre o preços dos ingressos para o dérbi, que variam entre 20 e 55 euros, o dirigente afirmou que "os regulamentos permitem, mas também para isso quantificou-se o mínimo que pode ser até porta aberta", lembrou.
Para o presidente do Marítimo, "não houve bom senso" e se o jogo fosse nos Barreiros "nesta altura do campeonato”, o seu clube teria feito “um jogo de porta aberta”.
Relativamente à retoma das obras de requalificação do Estádio dos Barreiros, devido ao apoio concedido pelo Governo Regional, Carlos Pereira agradeceu "à Região Autónoma, sobretudo nesta altura de conjuntura difícil, ter a coragem” de ajudar o Marítimo.
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