A 'guerra de comunicação' do Sporting custava meio milhão de euros por ano aos cofres do clube de Alvalade na altura em que Bruno de Carvalho estava na liderança do emblema leonino, escreve esta segunda-feira o jornal Correio da Manhã.
De acordo com a informação veiculada hoje pelo referido diário, a 'campanha suja' levada a cabo na internet, com recurso a blogs anónimos e perfis falsos nas redes sociais, custava, pelo menos, meio milhão de euros por ano ao Sporting nos últimos anos.
Segundo o CM, Bruno de Carvalho contava com os serviços de uma empresa de comunicação que se dedicava a alimentar blogs a favor do clube, para além da criação de perfis falsos nas redes sociais para atacar, por um lado, os críticos à gestão de Bruno de Carvalho, e por outro, a defender e a enaltecer o clube e a gestão de Bruno de Carvalho.
Esta empresa de comunicação teria vários contratos fracionados com o Sporting que no final do ano totalizavam um total de meio milhão de euros aos cofres do clube.
Para além disso, o referido jornal avança ainda que havia uma conta aberta num restaurante em Lisboa frequentado pelos especialistas desse tipo de comunicação e que ao final de cada mês as contas das refeições eram enviada para o Sporting, que as pagava sem questionar.
O referido diário frisa também que esta forma de comunicação foi fundamental para Bruno de Carvalho nos constantes ataques ao Benfica, nomeadamente para espalhar informações não confirmadas, meias verdades ou simplesmente boatos.
Desta forma foram divulgados muitos documentos em segredo de justiça, designadamente os despachos de indiciação do processo E-Toupeira, sendo por isso utilizados perfis falsos para a sua divulgação, uma vez que os responsáveis por esta tipo de comunicação tinham conhecimento que os mecanismos à disposição da Polícia Judiciária não iriam facilitar neste tipo de situações e que as mesmas seriam possíveis de criminalizar.
Outro dado avançado pelo Correio da Manhã vai para a utilização dos perfis falsos nas redes sociais para alimentar o clima de terros e de intimidação, tendo sido utilizados para mensagens com ameaças à integridade física dos críticos, sendo depois apagados os perfis falsos de forma a 'apagar o trilho'.
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