Na antevisão ao encontro de amanhã, frente ao Gil Vicente, Carlos Carvalhal foi questionado sobre a sua expulsão na final da Taça da Liga e sobre a sua ausência da entrega das medalhas e do troféu depois do final da partida, que terminou com a vitória do Sporting por 1-0.
O técnico bracarense revelou que recebeu a medalha fora do relvado e recorreu a uma analogia com festas de aniversário para justificar a sua ausência da entrega das medalhas.
"Eu pergunto a qualquer pessoa: sendo convidado para uma festa de aniversário, se for expulso da festa, sem qualquer motivo para ser expulso da festa de aniversário e for colocada cá fora, à chuva e ao frio, no final, quando for para apagar as velas e cantar os parabéns, se pessoa volta à sala? É a questão que lanço a qualquer pessoa que me esteja a ouvir, se voltava à festa", começou por dizer.
Carvalhal considerou que não houve qualquer motivo para a expulsão e que, caso a mesma tivesse justificação, teria voltado para "cantar os parabéns".
"Também lhe digo, se eventualmente eu estiver na festa e as pessoas me expulsarem com razão e eu vier para a chuva e para o frio, sou a primeira pessoa a voltar e a pedir desculpa pelo meu comportamento e vou cantar os parabéns ao aniversariante", acrescentou.
O técnico considerou ainda que um possível castigo pela expulsão nem merece adjetivos, afirmando que não espera "de forma alguma" ser castigado.
"Sobre o castigo, quando ele sair eu pronuncio-me. Se eu for castigado... é... não vou adjetivar. De forma alguma, de forma alguma [espera receber castigo]", concluiu.
De recordar que à passagem do minuto 33 da final da Taça da Liga, Rúben Amorim e Carlos Carvalhal foram expulsos por Tiago Martins, árbitro da partida, após uma troca de palavras entre os dois.
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