Numa nota enviada às redações, a JP considera que “não abrir estádios e recintos desportivos levará à falência de muitas modalidades e clubes”, advertindo que “suprimir qualquer atividade, que também é comercial, pode levar ao seu fim”.
“O problema é que não só não há público nos estádios como o Governo não aloca, concede ou ajuda as entidades desportivas para suprir essa perda. No caso do futebol, as entradas nos estádios e toda a receita à volta da presença de público nos recintos desportivos poderá significar uma perda de mais de um quinto do orçamento”, sustenta o presidente da estrutura, Francisco Mota, citado em comunicado.
Em tom irónico, a JP acusa o governo de querer oferecer “aos profissionais do desporto a falência dos seus clubes” e “às sociedades desportivas o fim dos seus empregos” depois de ter oferecido, “como presente, a final da Champions, a todos os profissionais do SNS [Serviço Nacional de Saúde]”.
Para o líder dos jovens centristas, “não abrir estádios e recintos desportivos, sem coerência aparente ao público, poderá levar ao incumprimento e falência de muitas modalidades e clubes” que fazem “um papel que era do Estado na promoção e desenvolvimento do desporto, como entretenimento, como promotor de saúde pública e como escola de valores aos mais jovens”.
“São incompreensíveis as incoerências grosseiras do Governo, assim como, a falta de sensibilidade de quem proíbe e condiciona quem trabalha, mas não tem políticas e apoios claros para atenuar os efeitos das suas opções”, remata Francisco Mota.
No Conselho de ministros de quinta-feira, o primeiro-ministro, António Costa, anunciou que os estádios de futebol e os restantes recintos desportivos vão continuar sem público, referindo que existem diferenças entre estar num estádio de futebol ou numa sala de cinema ou teatro.
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