Os dados pessoais dos árbitros portugueses de primeira categoria ficaram esta quarta-feira indisponíveis da página da Internet na qual tinham sido tornados públicos.
«Barack11 já não tem pastas públicas», pode ler-se na página na qual estavam dados pessoais dos árbitros das competições profissionais, como números de telefone, moradas, nome de familiares, números de contribuinte e números de contas bancárias.
Na edição de hoje, o Diário de Notícias noticiou que estes dados foram divulgados a 17 de março.
Entretanto, fonte da FPF assegurou à agência Lusa que a informação disponibilizada na Internet «não saiu, garantidamente» do organismo que rege o futebol português.
A Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol (APAF) já tinha exigido a retirada imediata dos dados da Internet e apresentou uma queixa na Polícia Judiciária, enquanto o presidente do Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) lamentou o «ataque grosseiro aos mais básicos direitos de cidadania».
O presidente da APAF, Gustavo Sousa, admitiu que alguns dos 25 “juízes” das competições profissionais portuguesas já receberam telefonemas anónimos, após a divulgação dos dados pessoais na Internet.
Entretanto, a Comissão Nacional de Proteção de Dados (CNPD) abriu um processo de averiguações para apurar a forma como foi acedida e disponibilizada a informação na Internet.
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