27 vitórias e apenas três empates. Foi este o percurso notável do FC Porto na Liga 2010/11. Uma equipa invencível construída por André Villas-Boas, que hoje até se deu ao luxo de poupar muitos dos habituais titulares na deslocação aos Barreiros para defrontar o Marítimo.
Contudo, é também um luxo poder contar com uma segunda linha que não apresenta quebras de rendimento significativas e que esta noite bateu os maritimistas por 2-0. Sem Helton, João Moutinho e Hulk, e com Belluschi e Falcao no banco, os dragões entraram bem no encontro.
Sem forçar o ritmo, a equipa azul e branca assentou com facilidade o seu jogo e desde cedo limitou a manobra dos madeirenses, que já entraram para esta partida com a sua situação na Liga - manutenção – perfeitamente definida.
Assim, parecia uma questão de tempo até o FC Porto marcar. E foi preciso esperar apenas 21 minutos pelo golo pleno de classe de Varela, na sequência de uma assistência perfeita de Guarín.
Pouco depois, foi a vez de Walter reforçar a sua imagem de eficácia e aproveitar os poucos minutos que dispõe para marcar, assinando o 2-0 aos 32’, numa cabeçada exemplar, após um grande cruzamento de James Rodriguez.
Com a vantagem construída no primeiro tempo, os dragões limitaram-se a gerir a partida na segunda parte. Apesar de o Marítimo ter reagido e mostrado empenho em chegar ao golo, a equipa portista conteve sempre as ameaças e exibiu solidez e muita competência.
Acto contínuo, chegou o apito final de uma temporada imaculada do FC Porto. Melhor ataque, melhor defesa e campeão sem uma única derrota. Melhor era (praticamente) impossível para André Villas-Boas…
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