O FC Porto ultrapassou esta noite o Nacional, numa das deslocações mais complicadas que tinha no calendário até ao fim da Liga. A vitória por 2-0 permite aos dragões ganhar novo fôlego depois do dececionante empate caseiro com a Académica e deixar Benfica e Braga sob pressão.
Os alvinegros criaram enormes dificuldades ao FC Porto e foi preciso Helton brilhar em diversas ocasiões para os dragões saírem do jogo com um triunfo.
O FC Porto terá sido surpreendido pela entrada forte do anfitrião, que aos 3’ podia ter inaugurado o marcador, por Pecnik, e rapidamente conquistou vários cantos que empurrou o campeão para a sua defesa.
Sem eficácia alvinegra, o FC Porto despertou e começou a pressionar. Da pressão azul e branca nasceria o feliz golo de Janko, aos 21’; Álvaro Pereira pressionou e intercetou o alívio da defesa madeirense, deixando a bola no caminho do austríaco, que só precisou de encostar para o 1-0.
O golo contra a corrente perturbou um pouco a equipa de Pedro Caixinha, mas rapidamente esta se recompôs e voltou a ameaçar a baliza de Helton, com Candeias, Mateus e Rondón a mostrarem a sua qualidade. Pelo lado do FC Porto, apenas James e Cristian Rodriguez criavam desequilíbrios, com Rolando a ameaçar o segundo golo portista na sequência de um livre.
Após o intervalo, o Nacional não conseguiu imprimir a mesma acutilância. A organização e segurança do FC Porto chegava para suster as iniciativas madeirenses e Vítor Pereira via a sua equipa gerir a vantagem com sobriedade, mas sem grande brilho.
Só nos últimos vinte minutos é que o Nacional voltou a criar perigo e com ocasiões desperdiçadas de forma consecutiva. Na baliza do FC Porto estava um muro intransponível chamado Helton.
Como “quem não mata, morre”, o FC Porto acabou por “matar o jogo” frente ao Nacional nos descontos, com o golo de Alex Sandro, numa finalização com classe. Os dragões lideram com 56 pontos, com mais quatro pontos do que Benfica e Braga, ambos com um jogo a menos.
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